Tecnologia

Google compra prédio de US$1,9 bilhão

No mercado, especula-se que um dos motivos para a compra seriam os cabos de fibra óptica que passam exatamente embaixo do edifício

Atualmente, o Google ocupa pouco mais de 46.500 m2 do prédio.
 (Google Street View/ Info Online)

Atualmente, o Google ocupa pouco mais de 46.500 m2 do prédio. (Google Street View/ Info Online)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2010 às 14h03.

São Paulo – O Google parece ter decidido expandir seus negócios em Nova York. A empresa anunciou ontem que adquiriu um edifício de 18 andares no número 111 da Eight Avenue – também conhecido como 76 da Ninth Avenue. O valor da compra é estimado em US$1,9 bilhão e teria sido pago à vista.

A compra, no entanto, não deve significar mudança a vista para todos os cerca de dois mil funcionários – os chamados Googlers – que vivem em Nova York. Desde 2006, um dos escritórios da companhia é exatamente neste mesmo edifício, o antigo Porth Autority Building. Esta é a terceira casa do Google na cidade – em 2000, empresa começou com um vendedor alojado em uma loja do Starbucks na 86th Street. Depois, houve a mudança para um escritório na Times Square e, em 2006, o espaço na 111 Eighth Avenue foi alugado. Atualmente, o Google ocupa pouco mais de 46.500 m2 do prédio.

A compra de todo o edifício foi um acordo firmado entre a Taconic Investment Partners, Jamestown Properties e New York State Common Retirement Fund. Como parte do acordo, a Taconic continuará realizando a gerência do prédio em nome do Google que, segundo comunicado, “acredita que este é um grande investimento imobiliário”.

No mercado, especula-se que um dos motivos para a compra seriam os cabos de fibra óptica que passam exatamente embaixo do edifício. Essa “rodovia de fibras” sob a Eighth Avenue/Hudson Street e Ninth Avenue é considerada um dos pontos mais vitais de conexão das telecomunicações do mundo.

Não à toa, no mesmo edifício do Google, estão escritórios de empresas como Verizon, Sprint, e Level 3 Communications (responsável pelo streaming do Netflix), além de outras grandes marcas, como Barnes & Noble, Nike, Time Warner, Universal Music Group e WebMD. Será que elas devem esperar um aumento no aluguel com o novo proprietário? Não que ele esteja exatamente precisando de dinheiro...

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