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Google começará a testar entregas de alimentos nos EUA

A empresa começará a testar um serviço de entrega de alimentos e compras em duas cidades dos EUA no final deste ano, aumentando a concorrência com a Amazon

Usuário olha para página inicial do Google (Francois Lenoir/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2015 às 22h46.

A Google Inc . começará a testar um serviço de entrega de alimentos frescos e compras de supermercado em duas cidades dos EUA no final deste ano, intensificando a concorrência com a rede varejista on-line Amazon.com Inc. e com a startup Instacart Inc.

O teste começará por São Francisco e alguma outra cidade, disse Brian Elliott, gerente-geral do Google Express, que já entrega mercadorias aos clientes, inclusive alimentos secos. A Whole Foods Market Inc. e a Costco Wholesale Corp. estarão entre as parceiras da Google no novo serviço, disse ele.

“Para muitos de nossos vendedores que têm tido sucesso com isso, nós não estamos representando uma loja completa atualmente”, disse Elliott, em entrevista. “É um incentivo para nós e para o vendedor ajudar os clientes a terem a loja toda entregue a eles”.

A Google está investindo em serviços de entrega para residências e empresas com o objetivo de atrair mais tráfego para seus sites. A jogada coloca a empresa em concorrência mais direta com a Amazon, que lançou o serviço AmazonFresh em diversas cidades dos EUA. Em abril, um relatório mostrou que a gigante do comércio eletrônico oferecia o menor custo entre as rivais em Nova York. A venda on-line de alimentos é um setor de US$ 10,9 bilhões nos EUA e o mercado deverá crescer 9,6 por cento ao ano até 2019, segundo um relatório de dezembro da IbisWorld.

Alimentos frescos

A Google está também expandindo as entregas para o dia seguinte na região Centro-Oeste dos EUA para mais de 25 milhões de clientes potenciais em lugares como Indiana, Wisconsin e Ohio. A empresa on-line já oferece serviços em Manhattan e Chicago com a Walgreen Co., a Kohl’s Corp. e outras empresas varejistas.

O teste com alimentos frescos, como frutas e vegetais, faz parte de um distanciamento da empresa em relação às entregas feitas a partir de armazéns, o que pode aumentar a complexidade do procedimento e requer refrigeração, disse Elliott. A decisão de dar mais opções aos clientes deverá ajudar a aumentar os lucros e as vendas da empresa, disse ele.

“Se tenho que pagar para que alguém transporte o produto do ponto A ao ponto B, quanto maior o tamanho da cesta, mais receita eu tenho para compensar esse custo”, disse ele.

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A Google Inc . começará a testar um serviço de entrega de alimentos frescos e compras de supermercado em duas cidades dos EUA no final deste ano, intensificando a concorrência com a rede varejista on-line Amazon.com Inc. e com a startup Instacart Inc.

O teste começará por São Francisco e alguma outra cidade, disse Brian Elliott, gerente-geral do Google Express, que já entrega mercadorias aos clientes, inclusive alimentos secos. A Whole Foods Market Inc. e a Costco Wholesale Corp. estarão entre as parceiras da Google no novo serviço, disse ele.

“Para muitos de nossos vendedores que têm tido sucesso com isso, nós não estamos representando uma loja completa atualmente”, disse Elliott, em entrevista. “É um incentivo para nós e para o vendedor ajudar os clientes a terem a loja toda entregue a eles”.

A Google está investindo em serviços de entrega para residências e empresas com o objetivo de atrair mais tráfego para seus sites. A jogada coloca a empresa em concorrência mais direta com a Amazon, que lançou o serviço AmazonFresh em diversas cidades dos EUA. Em abril, um relatório mostrou que a gigante do comércio eletrônico oferecia o menor custo entre as rivais em Nova York. A venda on-line de alimentos é um setor de US$ 10,9 bilhões nos EUA e o mercado deverá crescer 9,6 por cento ao ano até 2019, segundo um relatório de dezembro da IbisWorld.

Alimentos frescos

A Google está também expandindo as entregas para o dia seguinte na região Centro-Oeste dos EUA para mais de 25 milhões de clientes potenciais em lugares como Indiana, Wisconsin e Ohio. A empresa on-line já oferece serviços em Manhattan e Chicago com a Walgreen Co., a Kohl’s Corp. e outras empresas varejistas.

O teste com alimentos frescos, como frutas e vegetais, faz parte de um distanciamento da empresa em relação às entregas feitas a partir de armazéns, o que pode aumentar a complexidade do procedimento e requer refrigeração, disse Elliott. A decisão de dar mais opções aos clientes deverá ajudar a aumentar os lucros e as vendas da empresa, disse ele.

“Se tenho que pagar para que alguém transporte o produto do ponto A ao ponto B, quanto maior o tamanho da cesta, mais receita eu tenho para compensar esse custo”, disse ele.

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