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Apresentado por GLOBANT

Globant cresce no Brasil e lança fundo contra efeitos negativos da tecnologia

Por trás de empresas inovadoras, a companhia comemora bons resultados na América Latina – e luta para que a tecnologia seja uma ferramenta do bem

 (Globant/Divulgação)

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Publicado em 17 de outubro de 2022 às 07h30.

Com um DNA marcado pela transformação digital e pelo uso de ferramentas como inteligência artificial, forte experiência em gaming e metaverso, a Globant vem se firmando no mercado brasileiro como uma grande parceira de empresas que buscam reinventar seus negócios.

Multinacional listada na bolsa de Nova York desde 2014, a companhia se espalha por 20 países e se aproxima da casa de 26 mil colaboradores. Mas, é na América Latina e, em especial, na operação brasileira, que a empresa tem registrado um expressivo crescimento.

Dados do segundo trimestre do balanço da Globant, que tem na carteira clientes globais como Google, Santander, Unilever, Nissan, entre outros, reforçam o êxito da estratégia local.

“Não posso dar números em separado do Brasil, mas a América Latina como um todo vem batendo suas metas e ganhando relevância no grupo. A região cresce mais do que a média da Globant e vamos fechar o ano representando 25% do desempenho global da companhia”, comenta Cristiano Lamberti, diretor-geral da Globant no Brasil, acrescentando que o país também cresce acima da taxa global. “Devemos subir alguns degraus no nosso ranking interno.”

O que a Globant oferece ao mercado

A relevância cada vez maior da Globant Brasil se explica pela capacidade de atender a uma demanda crescente de diversos segmentos de negócios, que buscam se reinventar em um ambiente altamente tecnológico, capturar e analisar dados e também se preparar para tendências futuras que incluem, por exemplo, o metaverso.

No Brasil, os principais clientes da Globant são empresas de saúde e seguradoras, com avanço recente no mercado financeiro. Um exemplo é o atendimento feito pela Globant Brasil a um grande private equity local, que viu no uso de ferramentas digitais a oportunidade para acelerar a transformação nas empresas que adquire, visando melhorar suas operações e lucrar ainda mais nos desinvestimentos futuros.

“Como o fundo tem várias empresas investidas, fomos contratados para ajudar na transformação do negócio das diversas companhias – já executamos projetos em setores como varejo, bens de consumo, saúde e agro. Participamos de várias mudanças visando melhorar áreas como atendimento, vendas e marketing, o uso de multicanalidade e entregando nossa expertise em captura e análise de dados”, explica Lamberti. “Quanto mais digitalizada, mais a empresa armazena conhecimento sobre os seus clientes. Com isso, consegue prestar um melhor serviço, ser mais eficiente e, em diversos casos, construir novos mecanismos de monetização através do uso de dados e lançamento de plataformas digitais.”

(Arte/Exame)

Transformando dados em insights

Um exemplo de soluções propostas pela Globant que ajudam as empresas a monetizar melhor a relação com seus clientes foi o trabalho desenvolvido pela Globant na Argentina com a rede de postos YPF. A companhia propôs à YPF, que já tinha um app, a criação de uma carteira digital para que os pagamentos fossem feitos por ela.

“Seria uma forma de gerar mais receitas para a YPF, que passou a oferecer serviços financeiros como parcelamento, empréstimos e a monetizar o seu programa de fidelidade”, comenta Lamberti.

Ainda no mercado financeiro, a Globant Brasil está iniciando o trabalho com um banco brasileiro, que inclui a construção de alternativas para o uso do metaverso. Na visão de Lamberti, que prefere não citar o nome da instituição, o mercado financeiro, embora seja um dos mais evoluídos em termos de tecnologia, pode se beneficiar da experiência de outros setores.

“Cada vez mais os bancos buscam referência em outras indústrias, o que pode ser muito promissor e eficaz. O cliente não quer só usar o app para pagar conta, ele pode consumir outros serviços via instituição financeira”, comenta o diretor, acrescentando que o fato de a Globant atender a múltiplas indústrias e ter no DNA a metodologia ágil, ou seja, pessoas diferentes com expertises diferentes atacando um mesmo problema, ajuda no processo.

"Acreditamos que a combinação de diferentes áreas de conhecimento como gaming, design, arte – conceito que chamamos de cross-polinização – agregada à metodologia ágil seja uma poderosíssima criação de soluções digitais que realmente inovam e transformam os negócios de nossos clientes."

Tecnologia: uma ferramenta para o bem

Além de ganhar espaço no mercado brasileiro, a Globant também vem reforçando seu compromisso com a adoção de boas práticas socioambientais e de governança, reunidas na sigla ESG.

Além de programas voltados para a comunidade e da busca e desenvolvimento por diversidade na mão de obra, com o compromisso de, em 2025, ter metade do corpo gerencial composto de mulheres ou pessoas não binárias, a empresa criou neste ano o Be Kind Tech Fund, um fundo que visa levantar recursos e investir em startups que combatam o mau uso das tecnologias na sociedade.

O Be Kind Tech Fund tem um capital de US$ 10 milhões, gerido pela Globant Ventures, e está na fase inicial do trabalho, já tendo recebido a inscrição de centenas de startups candidatas a receber aportes. Agora, a empresa tem como objetivo apresentar a proposta para startups brasileiras.

O foco são as empresas que têm projetos ou plataformas para combater as consequências do uso indevido de tecnologia, como abuso e assédio online, privacidade e segurança de dados, uso indevido de inteligência artificial, abuso do tempo de uso da tela, bolhas informacionais e polarizações ocasionadas por meio das mídias sociais.

“Com o avanço de múltiplas tecnologias, temos criado problemas para nós mesmos. É nosso papel endereçar uma solução para isso. Temos parceria com universidades do mundo todo para patrocinar e investir em startups que ajudem a combater o problema que a própria tecnologia causa. É parte do nosso compromisso social, o ‘S’ do ESG”, comenta o executivo. 

Entusiasmado com o forte crescimento da operação brasileira, Cristiano Lamberti já faz planos para 2023, que inclui o acesso a um nicho ainda inexplorado pela Globant no Brasil, o do setor público.

O executivo explica que vê o governo federal avançando na busca por maior digitalização dos serviços que melhorem o atendimento ao cidadão. “Esta é uma tendência que seguirá, independentemente de preferências partidárias. É uma bandeira de modernização e digitalização do serviço público em que podemos dar nossa contribuição.

"No drive da Globant Brasil, já em análise, há projetos voltados em especial para órgãos federais e grandes empresas públicas. “Queremos trazer experiências do mundo privado para o público. Existe uma onda para surfarmos em grandes projetos de transformação digital que devem gerar frutos em 2023.”

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