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Gilat do Brasil ganha licitação para terminais públicos de internet

A empresa israelense Gilat venceu a licitação do Ministério das Comunicações para a implementação do Serviço de Atendimento ao Cidadão do Governo Eletrônico (Gesac), programa do governo federal para a universalização do acesso à internet. O GESAC é um programa do governo federal para a universalização do acesso à internet, principalmente para as populações de […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h17.

A empresa israelense Gilat venceu a licitação do Ministério das Comunicações para a implementação do Serviço de Atendimento ao Cidadão do Governo Eletrônico (Gesac), programa do governo federal para a universalização do acesso à internet.

O GESAC é um programa do governo federal para a universalização do acesso à internet, principalmente para as populações de baixa renda. Os terminais do programa vão oferecer acesso gratuito às informações e serviços do governo federal - ou seja, a navegação pela web será limitada aos sites do governo.

A previsão é que sejam instalados 3 500 terminais em todo o país, num período de seis meses. De acordo com o Ministério, a partir de outubro de 2002 a empresa vencedora deverá iniciar a implementação, configuração, acompanhamento, gerenciamento, manutenção e operação dos terminais, que serão instalados em locais de grande fluxo de público como rodoviárias e centros comerciais.

A Gilat do Brasil apresentou o menor preço para a implantação do serviço: 77, 95 milhões de reais.

A Gilat é uma fabricante de equipamentos para sistemas de comunicação via satélite que está presente no Brasil desde 1999. Com sede em Tel Aviv, a empresa faturou em 2001 250 milhões de dólares no mundo e, no Brasil, 45 milhões. Seus principais clientes no país são a Embratel (pela qual a Gilat tem presença na rede de comunicação dos Correios e do Tribunal Superior Eleitoral), a Telemar (com 15 mil terminais de telefonia rural instalados), o Bradesco e a Getec (que administra a rede de comunicação das lotéricas).

Segundo Paulo Pinto, presidente da Gilat do Brasil, a expectativa é que o número de acessos aumente para 20 000 em um ou dois anos. Paulo está em negociação com instituições, principalmente ONGs, com presença nas comunidades que receberão os terminais, para formar parcerias.

Paulo explica que serão dois tipos de acesso. O primeiro, chamado de terminal individual, é uma espécie de tótem com tele, teclado, impressora e o terminal da Gilat que recebe e transmite os dados. O outro é chamado de nuclear: numa sala, serão montados de oito a dez terminais e uma pessoa para auxiliar os usuários.

Na licitação do governo, o Consórcio Inclusão Digital ficou em segundo lugar, com proposta de 157,1 milhões de reais. A empresa Montana Planejamento e Serviços, que apresentou o valor 377,1 milhões foi desclassificada por não atender as especificações técnicas do edital.

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