Games blockbusters estreiam no Brasil
Mercado nacional de games amadureceu, ganhou preços mais atraentes e um trabalho mais cuidadoso de produção
Da Redação
Publicado em 10 de janeiro de 2012 às 10h24.
São Paulo - Até pouco tempo, só existiam duas formas de comprar um grande lançamento de game : importar (a preços altíssimos) dos Estados Unidos ou apelar para a pirataria. Em 2011, isso mudou. Franquias de jogos populares, como Modern Warfare, Gears of War, World of Warcraft e Batman, estão sendo lançadas oficialmente no Brasil.
O mercado nacional amadureceu, ganhou preços mais atraentes e um trabalho mais cuidadoso de produção. “Há um ano, era impossível lançar Call of Duty no Brasil um dia depois dos Estados Unidos”, disse John Dilullo, diretor de vendas da Activision para a América Latina, durante o lançamento de Modern Warfare 3, em São Paulo.
Com mais de 12 milhões de assinantes ao redor do mundo, a versão em português do RPG online World of Warcraft é um exemplo do cuidado que as produtoras estão dispensando para lançar jogos no país. O game passou por um longo e trabalhoso processo de localização. “Traduzimos milhões de frases, gravamos milhares de falas”, disse J. Allen Brack, diretor de produção de World of Warcraft.
A nova versão do jogo da Blizzard, com lançamento previsto para o início de dezembro, rodará em servidores dedicados aos consumidores brasileiros e terá preços especiais tanto na venda de cópias quanto nas assinaturas necessárias para disputar partidas online.
Baixar os preços é uma estratégia para tentar acabar com a pirataria. A Microsoft, que passou a produzir o Xbox 360 na Zona Franca de Manaus, apostou no mercado nacional ao vender Gears of War 3 por 129 reais. Não é uma pechincha, mas é um valor muito semelhante ao encontrado nos Estados Unidos, onde custa 59,99 dólares.
“Antes, as empresas hesitavam em investir no Brasil por causa da pirataria”, diz Moacyr Alves Júnior, fundador do movimento Jogo Justo, que reúne jogadores, empresas e agências do governo em torno de iniciativas que visam baixar o preço dos jogos e consoles. “Nos últimos meses isso mudou.”
É verdade que a alta do mercado de games no Brasil é inversamente proporcional à baixa do dólar. Mas existem bons motivos para acreditar que ele continuará a crescer nos próximos anos. O governo e o BNDES começaram a estudar um projeto para reduzir a carga de impostos sobre os jogos eletrônicos. Seria mais um passo para ajudar o Brasil a mudar de fase e colocá-lo no mapa dos grandes lançamentos.
São Paulo - Até pouco tempo, só existiam duas formas de comprar um grande lançamento de game : importar (a preços altíssimos) dos Estados Unidos ou apelar para a pirataria. Em 2011, isso mudou. Franquias de jogos populares, como Modern Warfare, Gears of War, World of Warcraft e Batman, estão sendo lançadas oficialmente no Brasil.
O mercado nacional amadureceu, ganhou preços mais atraentes e um trabalho mais cuidadoso de produção. “Há um ano, era impossível lançar Call of Duty no Brasil um dia depois dos Estados Unidos”, disse John Dilullo, diretor de vendas da Activision para a América Latina, durante o lançamento de Modern Warfare 3, em São Paulo.
Com mais de 12 milhões de assinantes ao redor do mundo, a versão em português do RPG online World of Warcraft é um exemplo do cuidado que as produtoras estão dispensando para lançar jogos no país. O game passou por um longo e trabalhoso processo de localização. “Traduzimos milhões de frases, gravamos milhares de falas”, disse J. Allen Brack, diretor de produção de World of Warcraft.
A nova versão do jogo da Blizzard, com lançamento previsto para o início de dezembro, rodará em servidores dedicados aos consumidores brasileiros e terá preços especiais tanto na venda de cópias quanto nas assinaturas necessárias para disputar partidas online.
Baixar os preços é uma estratégia para tentar acabar com a pirataria. A Microsoft, que passou a produzir o Xbox 360 na Zona Franca de Manaus, apostou no mercado nacional ao vender Gears of War 3 por 129 reais. Não é uma pechincha, mas é um valor muito semelhante ao encontrado nos Estados Unidos, onde custa 59,99 dólares.
“Antes, as empresas hesitavam em investir no Brasil por causa da pirataria”, diz Moacyr Alves Júnior, fundador do movimento Jogo Justo, que reúne jogadores, empresas e agências do governo em torno de iniciativas que visam baixar o preço dos jogos e consoles. “Nos últimos meses isso mudou.”
É verdade que a alta do mercado de games no Brasil é inversamente proporcional à baixa do dólar. Mas existem bons motivos para acreditar que ele continuará a crescer nos próximos anos. O governo e o BNDES começaram a estudar um projeto para reduzir a carga de impostos sobre os jogos eletrônicos. Seria mais um passo para ajudar o Brasil a mudar de fase e colocá-lo no mapa dos grandes lançamentos.