Tecnologia

Galaxy Tab S, o tablet poderoso da Samsung, chega ao Brasil

Oferecido em dois tamanhos, o Galaxy Tab S é mais fino que o iPad mini e traz o que a Samsung tem de mais avançado em tecnologia

Galaxy Tab S: mais fino que o iPad mini (Divulgação)

Galaxy Tab S: mais fino que o iPad mini (Divulgação)

Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 18 de dezembro de 2014 às 19h44.

São Paulo -- No final deste mês, a Samsung começa a vender no Brasil o Galaxy Tab S, seu tablet mais poderoso e também um dos mais finos e leves no mercado. Será oferecido em dois tamanhos – 8,4 e 10, 5 polegadas – com preço começando em 1.800 reais.

Exceto pelo tamanho, os dois modelos do Galaxy Tab S são praticamente idênticos. São os primeiros tablets com tela Super AMOLED, uma tecnologia que a Samsung já usava antes em smartphones. Ela produz imagens brilhantes com cores intensas. 

A resolução, nos dois modelos, é superior à full HD. São 2.560 por 1.600 pixels (padrão conhecido como WQXGA). Essa tela de alta qualidade vem num dispositivo de apenas 6,6 milímetros de espessura. É mais fino que o iPad mini, da Apple, que tem 7,5 milímetros de espessura. 

Com peso de 298 gramas, o Galaxy Tab S de 8,4 polegadas é também mais leve que iPad mini, que tem tela de 7,9 polegadas e pesa 331 gramas. O modelo de 10,5 polegadas pesa 467 gramas, peso quase igual ao do iPad Air, de 9,7 polegadas. 

O acabamento em plástico do Tab S, com textura na traseira, lembra o dos smartphones da Samsung, como o Galaxy S5. Por dentro, o tablet traz um processador Snapdragon 800, de quatro núcleos, e 16 gigabytes de capacidade de armazenamento, que pode ser expandida com o acréscimo de um cartão microSD.

O Galaxy Tab S tem conexão 4G LTE, além de Wi-Fi. A câmera traseira é de 8 megapixels e, a frontal, de 2,1 megapixels. O sistema operacional é o Android 4.4 KitKat com a interface TouchWiz e os apps da Samsung.

Críticas

Há pouco de que reclamar no Galaxy Tab S. Mas o site Cnet, que testou esse tablet, diz que os apps incluídos pela Samsung são pesados. Quando muitos são abertos ao mesmo tempo, o tablet fica lento.

É uma crítica comum em análises de dispositivos móveis da Samsung: o hardware é excelente, mas o software não. Walter Mossberg, do site Re/code, outro que testou o Tab S, achou o software confuso:

A Samsung carregou o tablet com uma confusa lista de apps duplicados. Geralmente, há um do Google e outro da própria Samsung. Então, há dois calendários, dois browsers, dois players de vídeo, dois players de música e duas galerias de fotos, escreve ele.

Em muitos casos, o dispositivo pergunta ao usuário qual dos apps quer usar, seja para abrir uma página da web ou para ver uma foto. Mas não há uma maneira fácil de decidir.

Mossberg ainda observa que o Tab S só tem acesso a um número limitado de apps na loja Google Play. São apps que foram otimizados para uso em tablets.

Os dois modelos do Galaxy Tab S começam a ser vendidos no Brasil no dia 30 deste mês. O Tab S de 8,4 polegadas vai custar 1.799 reais; e, o de 10,5 polegadas, 2.049 reais. 

Quem comprar vai ganhar e-books da Amazon, assinaturas de revistas e jornais e seis meses grátis do serviço de streaming de vídeo NetMovies. Também terá 50 GB de espaço no Dropbox e contas premium no LinkedIn e no Evernote.

Abaixo, um vídeo da Samsung sobre o Galaxy Tab S (em inglês):

//www.youtube.com/embed/qwpfT9jtsMk?rel=0

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