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Gaga faz show no Super Bowl com drones da Intel – mas não ao vivo

Os drones que brilharam na apresentação de Lady Gaga na final da Liga Nacional de Futebol Americano não estavam ali de verdade

Lady Gaga: a cantora foi a principal atração do show do intervalo do Super Bowl (Al Bello/Getty Images)

Marina Demartini

Publicado em 6 de fevereiro de 2017 às 12h37.

Última atualização em 6 de fevereiro de 2017 às 13h11.

São Paulo – A cantora Lady Gaga teve uma baita ajuda da tecnologia para fazer sua apresentação no show do intervalo da 51ª edição do Super Bowl , a final da Liga Nacional de Futebol Americano, neste domingo. Trezentos drones da Intel sobrevoaram o estádio NRG em Houston, no Texas, para formar a bandeira dos EUA enquanto a artista cantava um medley patriótico com as músicas God Bless America e This Land is Your Land.

Chamados de “Estrelas Cadentes”, os drones pesam 225 gramas cada um, segundo o site da revista Wired. Suas carcaças são feitas de plástico e de um tipo de espuma projetado para suavizar impactos. Para criar o visual brilhante no céu, cada um desses drones é equipado com um LED capaz de reproduzir quatro bilhões de combinações de cores.

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O que chama mais atenção nesses drones, no entanto, é seu computador central. Cada um deles é pré-programado por um sistema e eles não se comunicam entre si. Como os dispositivos não possuem sensores, o software determina suas rotas para que eles não colidam durante as manobras.

Momentos antes de as “Estrelas Cadentes” levantarem voo, o computador verifica o nível de bateria e o sinal de GPS de cada uma delas. Caso um dos drones pare de funcionar durante a apresentação, uma unidade reserva assume seu lugar em questão de segundos.

Drones da Intel no Super Bowl

O show de tecnologia não parou por aí. A Administração Federal de Aviação dos EUA proíbe que drones voem dentro de um raio de 55,5 quilômetros do estádio NRG e limita a realização de manobras acrobáticas feitas por essas máquinas acima de milhares de pessoas.

Por isso, para realizar a apresentação, a Intel precisou gravar o show no início da semana passada. A gravação inclui a introdução de Lady Gaga com estrelas ao fundo, a formação da bandeira dos EUA e a mudança do logotipo da Pepsi para o da Intel.

Isso significa que as pessoas que estavam no estádio não viram a apresentação dos drones ao vivo, somente nos telões. Agora, quem via o Super Bowl pela TV assistiu ao show de "Estrelas Cadentes" como se acontecesse em tempo real – apesar do evidente corte de cena quando a cantora pula (no vídeo abaixo, ao 1 minuto e 16 segundos) para descer ao palco, pendurada em cabos de aço.

Não é novidade

A Intel está trabalhando com as “Estrelas Cadentes” há dois anos, de acordo com o siteTech Crunch. Em 2015, a empresa fez parcerias com artistas e pesquisadores da Ars Electronica Futurelab, na Áustria, para enviar 100 drones ao ar.

No final de 2016, a companhia conseguiu lançar 500 drones ao mesmo tempo, quebrando o recorde mundial para a maior quantidade de drones operados por uma única pessoa.

A maior empreitada da Intel antes do Super Bowl, porém, aconteceu na Disney World, na Flórida. A empresa fez shows sincronizados com 600 drones no parque durante os últimos meses.

Veja a apresentação completa de Lady Gaga no Super Bowl abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=KrfZlktLZ78

Acompanhe tudo sobre:DronesIntelLady GagaSuper Bowl

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