Fundador do Twitter quer ser prefeito de Nova York
Em entrevista à rede de TV americana CBS, Jack Dorsey, fundador do Twitter e da empresa de pagamentos Square, diz que quer ser prefeito de Nova York
Maurício Grego
Publicado em 18 de março de 2013 às 12h35.
São Paulo — Jack Dorsey, fundador do Twitter e da empresa de pagamentos via celular Square, diz que seu sonho profissional é ser prefeito de Nova York. A declaração é parte de uma entrevista exibida neste domingo pela rede de TV americana CBS.
Na entrevista, Dorsey conta como teve a ideia de criar o Twitter. Quando adolescente, ele era apaixonado por trens, mapas e, claro, computadores . Dorsey tinha um rádio que captava a comunicação entre veículos de emergência como ambulâncias e carros da polícia e de bombeiros.
“Eles sempre falavam por meio de frases curtas e diretas. Diziam onde estavam, para onde iam, o que estavam fazendo”, diz Dorsey. Ele observou que as frases curtas eram uma forma eficaz de comunicação. “A ideia para a criação do Twitter veio daí”, afirma.
Dorsey desenvolveu um aplicativo que marcava, num mapa, as posições dos veículos de emergência com base nas informações recebidas via rádio. Resolveu, então, pedir emprego à empresa que gerenciava essas comunicações em sua cidade, Saint Louis, no estado do Missouri.
Como não havia informações de contato no site da empresa, Dorsey o invadiu. “Depois, mandei um e-mail a eles dizendo: ‘Há uma brecha de segurança no site de vocês e eu sei como consertá-la. Eu desenvolvo software para gerenciamento de veículos de emergência’. Eles me contrataram para trabalhar lá. Foi um sonho realizado”, conta.
Dorsey criou o Twitter em 2006 e foi o primeiro CEO da empresa que fundou com Biz Stone e outros sócios. Ele escreveu o código de programa que fazia a rede social funcionar inicialmente. Hoje, a rede de microblogs tem cerca de 200 milhões de usuários.
“O que me dá mais orgulho é perceber que qualquer pessoa, com um smartphone barato, pode se comunicar de graça de forma eficiente usando o Twitter”, diz. Ele acabou sendo afastado do comando do Twitter em 2008, quando Evan Williams se tornou CEO.
“Fiquei com muita raiva do conselho de administração, dos meus sócios e de mim mesmo”, conta ele sobre esse episódio. Em 2011, já com Dick Costolo no posto de CEO, Dorsey voltou ao Twitter como chairman executivo.
Sua outra empresa, a Square, na qual é o CEO, vende um sistema de pagamentos via smartphone. Ele é formado por um pequeno leitor de cartões de crédito que funciona acoplado à tomada para fone de ouvido, além de um aplicativo que processa os pagamentos.
O sistema já movimenta 12 bilhões de dólares por ano em transações. A próxima etapa, já em testes, é um sistema em que o smartphone do cliente é detectado assim que ele chega a um restaurante, café ou loja, por exemplo. O pagamento é, então, processado sem que seja necessário usar um cartão físico.
Dorsey descreve a si mesmo como tímido e reservado; e assume que se comunica melhor por texto do que conversando pessoalmente. Seu estilo de liderança também é peculiar. Ele diz que, na Square, não tem sala nem mesa própria. Em vez disso, anda pelo escritório falando com as pessoas onde quer que seja conveniente no momento.
Apesar da timidez, Dorsey parece sério quando diz que, algum dia, quer se mudar para Nova York e se candidatar a prefeito. Ele já havia dito a mesma coisa em 2011, numa entrevista à revista Vanity Fair. "O que me atrai em Nova York é a eletricidade no ar. É como estar dentro de um carro em meio a uma tempestade", disse ele à CBS.
São Paulo — Jack Dorsey, fundador do Twitter e da empresa de pagamentos via celular Square, diz que seu sonho profissional é ser prefeito de Nova York. A declaração é parte de uma entrevista exibida neste domingo pela rede de TV americana CBS.
Na entrevista, Dorsey conta como teve a ideia de criar o Twitter. Quando adolescente, ele era apaixonado por trens, mapas e, claro, computadores . Dorsey tinha um rádio que captava a comunicação entre veículos de emergência como ambulâncias e carros da polícia e de bombeiros.
“Eles sempre falavam por meio de frases curtas e diretas. Diziam onde estavam, para onde iam, o que estavam fazendo”, diz Dorsey. Ele observou que as frases curtas eram uma forma eficaz de comunicação. “A ideia para a criação do Twitter veio daí”, afirma.
Dorsey desenvolveu um aplicativo que marcava, num mapa, as posições dos veículos de emergência com base nas informações recebidas via rádio. Resolveu, então, pedir emprego à empresa que gerenciava essas comunicações em sua cidade, Saint Louis, no estado do Missouri.
Como não havia informações de contato no site da empresa, Dorsey o invadiu. “Depois, mandei um e-mail a eles dizendo: ‘Há uma brecha de segurança no site de vocês e eu sei como consertá-la. Eu desenvolvo software para gerenciamento de veículos de emergência’. Eles me contrataram para trabalhar lá. Foi um sonho realizado”, conta.
Dorsey criou o Twitter em 2006 e foi o primeiro CEO da empresa que fundou com Biz Stone e outros sócios. Ele escreveu o código de programa que fazia a rede social funcionar inicialmente. Hoje, a rede de microblogs tem cerca de 200 milhões de usuários.
“O que me dá mais orgulho é perceber que qualquer pessoa, com um smartphone barato, pode se comunicar de graça de forma eficiente usando o Twitter”, diz. Ele acabou sendo afastado do comando do Twitter em 2008, quando Evan Williams se tornou CEO.
“Fiquei com muita raiva do conselho de administração, dos meus sócios e de mim mesmo”, conta ele sobre esse episódio. Em 2011, já com Dick Costolo no posto de CEO, Dorsey voltou ao Twitter como chairman executivo.
Sua outra empresa, a Square, na qual é o CEO, vende um sistema de pagamentos via smartphone. Ele é formado por um pequeno leitor de cartões de crédito que funciona acoplado à tomada para fone de ouvido, além de um aplicativo que processa os pagamentos.
O sistema já movimenta 12 bilhões de dólares por ano em transações. A próxima etapa, já em testes, é um sistema em que o smartphone do cliente é detectado assim que ele chega a um restaurante, café ou loja, por exemplo. O pagamento é, então, processado sem que seja necessário usar um cartão físico.
Dorsey descreve a si mesmo como tímido e reservado; e assume que se comunica melhor por texto do que conversando pessoalmente. Seu estilo de liderança também é peculiar. Ele diz que, na Square, não tem sala nem mesa própria. Em vez disso, anda pelo escritório falando com as pessoas onde quer que seja conveniente no momento.
Apesar da timidez, Dorsey parece sério quando diz que, algum dia, quer se mudar para Nova York e se candidatar a prefeito. Ele já havia dito a mesma coisa em 2011, numa entrevista à revista Vanity Fair. "O que me atrai em Nova York é a eletricidade no ar. É como estar dentro de um carro em meio a uma tempestade", disse ele à CBS.