Tecnologia

Fundador do Facebook quer consertar a tecnologia em 2019

Mas não sozinho: Mark Zuckerberg quer, antes, discutir os desafios com especialistas e outros nomes do Vale do Silício

Discutir para resolver: Mark Zuckerberg quer conversar com outros líderes do mercado de tecnologia para responder às grandes dúvidas que rondam o setor atualmente — e tudo isso transmitido ao vivo (Stephen Lam/Reuters)

Discutir para resolver: Mark Zuckerberg quer conversar com outros líderes do mercado de tecnologia para responder às grandes dúvidas que rondam o setor atualmente — e tudo isso transmitido ao vivo (Stephen Lam/Reuters)

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Gustavo Gusmão

Publicado em 9 de janeiro de 2019 às 12h04.

São Paulo — Fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg tradicionalmente revela suas resoluções de ano novo no começo de cada mês de janeiro. E em 2019 não seria diferente. Mas o executivo definiu uma meta um tanto mais ambiciosa do que aprender mandarim ou desenvolver uma inteligência artificial doméstica desta vez: ele planeja consertar os problemas que cercam a tecnologia atualmente. Ou melhor, discuti-los com outros especialistas do setor e, possivelmente, chegar a alguma conclusão.

A ideia de Zuckerberg é tornar essas discussões públicas e disponibilizá-las em sua página no Facebook ou sua conta no Instagram. As conversas com "líderes, experts e pessoas na nossa comunidade vindas de diferentes áreas" serão realizadas a cada "poucas semanas", segundo a publicação do executivo. Ainda não há uma data definida para a primeira, mas a expectativa é de que ele receba alguns grandes nomes do Vale do Silício

O CEO do Facebook pretende abordar, entre outros temas, o efeito da criptografia na descentralização do poder, o papel da internet em fortalecer comunidades, os efeitos da tecnologia no mercado de trabalho e a maturidade do mercado de smartphones. Em alguns dos assuntos, inclusive, o Facebook está diretamente envolvido. Mas, de forma geral, são todos tópicos que de fato têm rondado as empresas do setor nos últimos anos.

"Será algo intelectualmente interessante, mas há um desafio para mim nisso tudo também", escreveu Zuckerberg. "Eu vou me expor mais do que normalmente me sinto confortável em fazer e me envolver mais em alguns desses debates sobre o futuro, os desafios que enfrentamos e aonde queremos chegar."

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