Fundador da Dell diz que empresa não é mais só de PCs
Michael Dell afirma que há uma percepção errada sobre a sua marca
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2012 às 14h44.
Aspen - Para Michael Dell, presidente da fabricante de PCs que leva o seu nome, existe atualmente uma percepção errada sobre a sua marca. Segundo ele: "oh, não sabia que vocês faziam isso é uma frase comum que representantes da Dell têm ouvido de diretores de tecnologia ao redor do mundo. Não somos mais uma empresa de PCs", disse.
Nos últimos cinco anos, desde que reassumiu o comando da companhia, Dell tem feito um grande esforço para que a companhia passe a ser vista como uma provedora de sistema de tecnologia da informação para empresas, muito diferente daquela que criou há 28 anos, especializada em vender PCs sob encomenda. Para isso, a companhia tem feito aquisições em áreas como segurança da informação, armazenamento de dados, software e serviços.
O movimento significa que a empresa está se distanciando do mercado de consumo. Dell chegou a dizer, durante uma apresentação feita na terça-feira que a Apple não é, na maioria dos mercados em que a Dell atua, uma competidora. Tornamos seguros iPhones e Androids, disse Dell , referindo-se a sistemas vendidos pela companhia para permitir a integração de celulares inteligentes aos sistemas corporativos. Ainda somos competidores em PCs e, em breve, em tablets, com o Windows 8.
O fundador da Dell afirmou que o mercado mundial de tecnologia da informação movimenta, anualmente, cerca de US$ 3 trilhões. Segundo ele, desse total, US$ 2,75 trilhões são gastos por empresas, governos e instituições. Dessa forma, ele justificou sua mudança de foco, para longe do mercado de consumo, que representa somente US$ 250 bilhões.
O discurso de Michael Dell está de acordo com o desempenho da empresa no mercado. No segundo trimestre deste ano, segundo a consultoria Gartner, a Dell caiu da terceira para a quarta posição entre os maiores fabricantes de PCs do mundo. À frente dela, ficaram a HP, a Lenovo e a Acer. As vendas da Dell, em volumes, diminuíram 11,5% em relação ao mesmo período de 2011, somando 9,3 milhões de unidades. A queda foi maior que a do mercado total, que registrou uma redução de 0,1%, para 87,5 milhões de unidades entre abril e junho.
Dell anunciou na terça-feira a criação de um fundo de investimento de US$ 60 milhões, para empresas de armazenamento de dados, durante o evento Fortune Brainstorm Tech 2012, realizado em Aspen, nos Estados Unidos. A Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) são patrocinadoras do evento. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Aspen - Para Michael Dell, presidente da fabricante de PCs que leva o seu nome, existe atualmente uma percepção errada sobre a sua marca. Segundo ele: "oh, não sabia que vocês faziam isso é uma frase comum que representantes da Dell têm ouvido de diretores de tecnologia ao redor do mundo. Não somos mais uma empresa de PCs", disse.
Nos últimos cinco anos, desde que reassumiu o comando da companhia, Dell tem feito um grande esforço para que a companhia passe a ser vista como uma provedora de sistema de tecnologia da informação para empresas, muito diferente daquela que criou há 28 anos, especializada em vender PCs sob encomenda. Para isso, a companhia tem feito aquisições em áreas como segurança da informação, armazenamento de dados, software e serviços.
O movimento significa que a empresa está se distanciando do mercado de consumo. Dell chegou a dizer, durante uma apresentação feita na terça-feira que a Apple não é, na maioria dos mercados em que a Dell atua, uma competidora. Tornamos seguros iPhones e Androids, disse Dell , referindo-se a sistemas vendidos pela companhia para permitir a integração de celulares inteligentes aos sistemas corporativos. Ainda somos competidores em PCs e, em breve, em tablets, com o Windows 8.
O fundador da Dell afirmou que o mercado mundial de tecnologia da informação movimenta, anualmente, cerca de US$ 3 trilhões. Segundo ele, desse total, US$ 2,75 trilhões são gastos por empresas, governos e instituições. Dessa forma, ele justificou sua mudança de foco, para longe do mercado de consumo, que representa somente US$ 250 bilhões.
O discurso de Michael Dell está de acordo com o desempenho da empresa no mercado. No segundo trimestre deste ano, segundo a consultoria Gartner, a Dell caiu da terceira para a quarta posição entre os maiores fabricantes de PCs do mundo. À frente dela, ficaram a HP, a Lenovo e a Acer. As vendas da Dell, em volumes, diminuíram 11,5% em relação ao mesmo período de 2011, somando 9,3 milhões de unidades. A queda foi maior que a do mercado total, que registrou uma redução de 0,1%, para 87,5 milhões de unidades entre abril e junho.
Dell anunciou na terça-feira a criação de um fundo de investimento de US$ 60 milhões, para empresas de armazenamento de dados, durante o evento Fortune Brainstorm Tech 2012, realizado em Aspen, nos Estados Unidos. A Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) são patrocinadoras do evento. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.