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Foto de Suplicy aparece como 'patrocinada' no Facebook

A ferramenta de promoção de postagens é um serviço pago oferecido pelo Facebook a internautas que pretendem elevar a audiência daquilo que publicam

Suplicy (Agência Brasil)

Suplicy (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2014 às 14h01.

Uma foto publicada no perfil do Facebook do candidato do PT ao Senado, Eduardo Suplicy (PT), está aparecendo como patrocinada nas páginas de outros usuários da rede social. Na imagem, Suplicy aparece carregando nos ombros o candidato do partido ao governo, Alexandre Padilha, durante um evento de campanha na grande São Paulo.

A ferramenta de promoção de postagens é um serviço pago oferecido pelo Facebook a internautas que pretendem elevar a audiência daquilo que publicam. Uma vez contratado, o serviço possibilita que as publicações do usuário apareçam nas páginas de mais pessoas cadastradas no Facebook.

"A caminhada no centro de Carapicuíba foi animada. Mais de mil pessoas se aglomeravam para ouvir o Padilha falar. Como ninguém conseguia enxergar, decidi carregá-lo nos ombros. Felizmente estou em boa forma", diz o texto escrito pelo petista e que acompanha a foto da publicação. A postagem foi curtida por mais de 6,7 mil pessoas e registrava mais de 1,1 mil compartilhamentos até o início da tarde desta sexta-feira, dia 1º.

O artigo 21 da resolução número 23.404 disponível no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que regulamenta a propaganda eleitoral na internet, diz que é "vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga".

A assessora do senador negou que ele pague o Facebook para fazer sua publicidade. "A gente (equipe) não paga absolutamente nada. O senador não faz nenhum investimento para impulsionar a página", afirmou a assessora de Suplicy. "A gente nem sabe como fazer isso (promover as publicações no Facebook)".

Ação judicial

A utilização desse serviço do Facebook motivou a campanha do candidato do PMDB ao governo paulista, Paulo Skaf, a mover uma ação judicial contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição, e também contra a própria rede social. A ação da campanha de Skaf foi amparada no mesmo artigo 21 da resolução da Justiça Eleitoral e argumenta que o tucano fez uso de publicidade paga para aumentar o número de seguidores da rede social.

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