Focas ajudam cientistas a estudar oceanos
Sensores permitem coletar dados sobre a salinidade, o nível de oxigênio na água e a temperatura dos oceanos
Da Redação
Publicado em 1 de junho de 2015 às 14h19.
Londres - Focas equipadas com sensores ajudaram os cientistas nos últimos anos a recuperar dados das profundezas dos oceanos , ajudando no avanço das pesquisas sobre as mudanças climáticas ou nas previsões meteorológicas.
O projeto utilizou mais de 1.000 focas desde seu lançamento, em 2004.
Os cientistas que lideram o projeto abriram nesta segunda-feira o site "Marine Mammals Exploring the Oceans Pole-to-pole" ("Mamíferos marinhos explorando os oceanos de um polo a outro", http://www.meop.net ) com o objetivo de publicar os dados coletados até o momento.
"Nos fornecem dados de lugares sobre os quais não tínhamos nenhuma informação. É algo único", declarou à AFP Mike Fedak, responsável pelo serviço de pesquisa sobre animais marinhos da Universidade de St. Andrews (Escócia), que desenvolveu os sensores.
"Os dados podem ser utilizados de múltiplas maneiras, por exemplo, para medir os movimentos das geleiras", acrescentou Fedak.
Os sensores utilizados funcionam com bateria e são projetados para durar meses, permitindo, assim, coletar dados sobre a salinidade e a temperatura dos oceanos que são transmitidos pelos cientistas via satélite.
Outros sensores, ainda em desenvolvimento, poderão medir o nível de oxigênio na água, assim como sua concentração de clorofila, o que permitirá deduzir os níveis de dióxido de carbono e estudar o fenômeno de acidificação dos oceanos.
Desde o lançamento do projeto, foram recolhidos dados de 400.000 deslocamentos de focas, que podem afundar até os 2.100 metros de profundidade.
Londres - Focas equipadas com sensores ajudaram os cientistas nos últimos anos a recuperar dados das profundezas dos oceanos , ajudando no avanço das pesquisas sobre as mudanças climáticas ou nas previsões meteorológicas.
O projeto utilizou mais de 1.000 focas desde seu lançamento, em 2004.
Os cientistas que lideram o projeto abriram nesta segunda-feira o site "Marine Mammals Exploring the Oceans Pole-to-pole" ("Mamíferos marinhos explorando os oceanos de um polo a outro", http://www.meop.net ) com o objetivo de publicar os dados coletados até o momento.
"Nos fornecem dados de lugares sobre os quais não tínhamos nenhuma informação. É algo único", declarou à AFP Mike Fedak, responsável pelo serviço de pesquisa sobre animais marinhos da Universidade de St. Andrews (Escócia), que desenvolveu os sensores.
"Os dados podem ser utilizados de múltiplas maneiras, por exemplo, para medir os movimentos das geleiras", acrescentou Fedak.
Os sensores utilizados funcionam com bateria e são projetados para durar meses, permitindo, assim, coletar dados sobre a salinidade e a temperatura dos oceanos que são transmitidos pelos cientistas via satélite.
Outros sensores, ainda em desenvolvimento, poderão medir o nível de oxigênio na água, assim como sua concentração de clorofila, o que permitirá deduzir os níveis de dióxido de carbono e estudar o fenômeno de acidificação dos oceanos.
Desde o lançamento do projeto, foram recolhidos dados de 400.000 deslocamentos de focas, que podem afundar até os 2.100 metros de profundidade.