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Fintech usa inteligência artificial para oferecer consórcio via internet

Interação com startup se dá por meio de um chatbot

Consórcio: fintech oferece acesso a crédito para casa, carro, moto ou serviços (Pixabay/Divulgação)

Consórcio: fintech oferece acesso a crédito para casa, carro, moto ou serviços (Pixabay/Divulgação)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 28 de outubro de 2019 às 13h34.

Última atualização em 28 de outubro de 2019 às 13h55.

São Paulo – Uma fintech brasileira chamada Mycon entra oficialmente no mercado de consórcios usando inteligência artificial para oferecer consórcio via internet.

A startup foi criada pelos irmãos Marcio e Marcelo Kogut, em 2018, e operava em fase de testes. O Mycon possui site para a contratação do consórcio. Nele, o consumidor pode interagir com um chatbot, um robô de conversas, por meio de texto e áudios. O Mycon faz recomendações e viabiliza a contratação. O robô não indica, por exemplo, que ninguém comprometa mais do que 30% com a sua renda ao contratar um consórcio.

As taxas oferecidas para imóvel são de a partir de 0,08% ao mês (plano de 120 meses); as taxas para consórcio de automóvel são de 0,12% ao mês (plano de 84 meses); e as taxas para consórcio de motocicleta são de 0,22% ao mês (no plano de 42 meses). No plano para serviços, de 48 meses, a taxa é de 0,21% ao mês.

Os fundadores do Mycon investiram 10 milhões de reais para a criação da sua plataforma digital. A meta para os próximos três anos é chegar ao número de 3 bilhões de reais em créditos vendidos. Marcelo afirma, em nota, que o aplicativo foi criado para oferecer uma solução para a política de concessão de crédito dos bancos, que dificulta o acesso do brasileiro ao crédito. "A taxa que o Mycon cobra em 10 anos é quase a taxa que alguns bancos cobram ao mês", diz Marcelo.

Além de rivalizar com bancos, a Mycon também enfrenta a concorrência de startups, como a Igglu ou a CarroParaTodos, que permite planejar quando você será contemplado.

Segundo a versão de 2019 do Global Startup Ecosystem Report (GSER), estudo global sobre startups feito pelo Startup Genome, o ecossistema de fintechs de São Paulo, onde ficam Mycon, Nubank e Trigg, é avaliado em 5,1 bilhões de dólares.

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