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Financial Times fala sobre discurso de Dilma no NetMundial

De acordo com o jornal britânico, a presidente foi ponderada em relação às suas palavras, o que vai de acordo com a delicadeza da questão geopolítica

Dilma na abertura do NETmundial: presidente afirmou que país acredita que modelo de controle das partes interessadas é melhor maneira de exercer governo da internet (Nacho Doce/Reuters)

Dilma na abertura do NETmundial: presidente afirmou que país acredita que modelo de controle das partes interessadas é melhor maneira de exercer governo da internet (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2014 às 19h49.

São Paulo - Após criticar a relação do governo brasileiro com países como Venezuela, China, Cube e Rússia e dizer que o país defende ditadores, o jornal britânico Financial Times publicou uma matéria sobre o discurso da presidente Dilma Rousseff na conferência mundial sobre governança na Internet.

De acordo com o jornal britânico, a presidente foi ponderada em relação às suas palavras, o que vai de acordo com a delicadeza da questão geopolítica.

O cenário divide-se em duas partes, a dos governos que defendem uma internet sob a vistoria da União Nacional de Telecomunicações (UNT), e os que acreditam que as redes devam ser controladas pelas partes interessadas, como o setor privado e grupos civis da sociedade.

Para o FT, reclamar uma internet sob o comando da UNT, só fará com que países ditos autoritários (como Rússia e China) conquistem mais influência.

Mesmo com a defesa à proposta da Rússia e China, em 2012, e as críticas da presidente em relação à espionagem norte-americana o jornal considera que o Brasil está revendo sua posição.

Dilma afirmou que o país acredita que um modelo de controle das partes interessadas é a melhor maneira de exercer o governo da internet.

No discurso a presidente também defendeu que nenhum país se sobreponha ao demais nas decisões sobre os rumos da rede.

"O caráter multissetorial da internet assegura que empresas, a academia, sociedade civil e governos tenham responsabilidades comuns mesmo que papéis diferenciados", afirmou.

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