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FBI ativa microfones de celulares e PCs à distância

Informação é do Wall Street Journal, e vem à tona em meio ao escândalo do programa de espionagem PRISM, denunciado pelo ex-funcionário da NSA, Edward Snowden

De acordo com oficial, as ferramentas usadas pela agência podem gravar conversas nos celulares sem que o usuário saiba (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2013 às 12h34.

São Paulo - O FBI, agência de investigação norte-americana, estaria usando recursos para ativar à distância microfones de smartphones Android e noteooks. A informação é do Wall Street Journal, e vem à tona em meio ao escândalo do programa de espionagem PRISM, denunciado pelo ex-funcionário da agência nacional de segurança dos Estados Unidos, a NSA, Edward Snowden.

Desta vez, a denúncia foi feita por um agente anônimo dos Estados Unidos, mas nem o FBI e nem o Google confirmaram. De acordo com o oficial, as ferramentas usadas pela agência podem gravar conversas nos celulares sem que o usuário saiba.

Apesar do relato recente, o uso de tecnologias do tipo pelo FBI acontece há mais de uma década, pelo menos. Elas são desenvolvidas pela própria agência ou compradas de empresas privadas, e costumam ser colocadas em prática apenas em último caso, em investigações envolvendo o crime organizado, casos de pornografia infantil e terrorismo. Agentes podem instalar os programas com uma espécie de pen drive plugado nos computadores ou enviando-os como um trojan.

Os recursos que os investigadores têm acesso, aliás, não se limitam apenas ao controle remoto de microfones. Há ferramentas usadas também para coletar informações dos computadores espionados, como endereço na rede, programas em execução e mais.

A mesma fonte ouvida pelo Wall Street Journal garantiu que o FBI se certifica de que apenas “informações relevantes” são coletadas. Além disso, os agentes precisam de aprovação para colocar recursos do tipo em uso. No entanto, em tempos de PRISM, em que a Agência Nacional de Segurança norte-americana (NSA) coleta dados de qualquer pessoa, saber que eles existem é preocupante.

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Desta vez, a denúncia foi feita por um agente anônimo dos Estados Unidos, mas nem o FBI e nem o Google confirmaram. De acordo com o oficial, as ferramentas usadas pela agência podem gravar conversas nos celulares sem que o usuário saiba.

Apesar do relato recente, o uso de tecnologias do tipo pelo FBI acontece há mais de uma década, pelo menos. Elas são desenvolvidas pela própria agência ou compradas de empresas privadas, e costumam ser colocadas em prática apenas em último caso, em investigações envolvendo o crime organizado, casos de pornografia infantil e terrorismo. Agentes podem instalar os programas com uma espécie de pen drive plugado nos computadores ou enviando-os como um trojan.

Os recursos que os investigadores têm acesso, aliás, não se limitam apenas ao controle remoto de microfones. Há ferramentas usadas também para coletar informações dos computadores espionados, como endereço na rede, programas em execução e mais.

A mesma fonte ouvida pelo Wall Street Journal garantiu que o FBI se certifica de que apenas “informações relevantes” são coletadas. Além disso, os agentes precisam de aprovação para colocar recursos do tipo em uso. No entanto, em tempos de PRISM, em que a Agência Nacional de Segurança norte-americana (NSA) coleta dados de qualquer pessoa, saber que eles existem é preocupante.

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