Falha no WinRAR põe 500 milhões de usuários em risco
Hackers podem esconder HTML que baixa executável da internet
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Lucas Agrela
Publicado em 30 de setembro de 2015 às 14h22.
São Paulo – Uma falha no descompactador de arquivos WinRAR põe os seus 500 milhões de usuários em risco. Duas empresas de segurança digital confirmaram a existência da brecha que permite que hackers mal-intencionados promovam ataques com código malicioso visando roubos de dados quando as pessoas deszipam um arquivo.
Segundo a Vulnerability Lab e a MalwareBytes, o ataque pode acontecer por meio de um tipo de arquivo RAR chamado SFX. que é normalmente usado na disseminação de software pirateado. O arquivo ajuda o usuário a instalar os arquivos no diretório certo ou o ensina como fazê-lo.
O truque provado em laboratório, que pode ser usado por hackers, usa instruções HTML para baixar arquivos executáveis maliciosos, que são instalados sem que o usuário perceba. A versão do WinRAR afetada pela falha é a 5.21, que é a mais recente.
A vulnerabilidade poderia ser corrigida com modificações "triviais", de acordo com a MalwareBytes. No entanto, o posicionamento oficial da WinRAR demonstra que a empresa não tem a intenção de liberar uma correção para o seu software.
A companhia disse que "os arquivos executáveis são potencialmente perigosos por natureza" e que você só deve abri-los se vier de uma fonte confiável.
"Os arquivos WinRAR self-extracting (SFX) não são mais ou menos perigosos do que qualquer outro arquivo executável", informou a empresa.
São Paulo – Uma falha no descompactador de arquivos WinRAR põe os seus 500 milhões de usuários em risco. Duas empresas de segurança digital confirmaram a existência da brecha que permite que hackers mal-intencionados promovam ataques com código malicioso visando roubos de dados quando as pessoas deszipam um arquivo.
Segundo a Vulnerability Lab e a MalwareBytes, o ataque pode acontecer por meio de um tipo de arquivo RAR chamado SFX. que é normalmente usado na disseminação de software pirateado. O arquivo ajuda o usuário a instalar os arquivos no diretório certo ou o ensina como fazê-lo.
O truque provado em laboratório, que pode ser usado por hackers, usa instruções HTML para baixar arquivos executáveis maliciosos, que são instalados sem que o usuário perceba. A versão do WinRAR afetada pela falha é a 5.21, que é a mais recente.
A vulnerabilidade poderia ser corrigida com modificações "triviais", de acordo com a MalwareBytes. No entanto, o posicionamento oficial da WinRAR demonstra que a empresa não tem a intenção de liberar uma correção para o seu software.
A companhia disse que "os arquivos executáveis são potencialmente perigosos por natureza" e que você só deve abri-los se vier de uma fonte confiável.
"Os arquivos WinRAR self-extracting (SFX) não são mais ou menos perigosos do que qualquer outro arquivo executável", informou a empresa.