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Falha aérea dos EUA foi por falta de memória de computadores

Problema permitiu que um avião espião U-2 provocasse uma falha computacional que recentemente atrasou ou cancelou centenas de voos na região de Los Angeles


	Avião pousando no Aeroporto Internacional de Los Angeles, na Califórnia: erro "apagou" boa parte das rotas no sudoeste dos EUA
 (David McNew/Getty Images)

Avião pousando no Aeroporto Internacional de Los Angeles, na Califórnia: erro "apagou" boa parte das rotas no sudoeste dos EUA (David McNew/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2014 às 16h43.

Nova York - Um problema de configuração no sistema de controle de tráfego aéreo dos Estados Unidos permitiu que um avião espião U-2 provocasse uma falha computacional que recentemente atrasou ou cancelou centenas de voos na região de Los Angeles, segundo especialistas de segurança.

Na teoria, a mesma fragilidade poderia ter sido usada por um invasor num ataque deliberado, disseram os especialistas, apesar de duas pessoas próximas ao incidente terem dito que seria difícil replicar as mesmas condições exatas.

O erro "apagou" boa parte das rotas no sudoeste dos Estados Unidos, da Costa Oeste ao oeste do Arizona e do sul do Nevada à fronteira mexicana.

Enquanto a aeronave sobrevoou a região, o sistema de 2,4 bilhões de dólares, desenvolvido pela Lockheed Martin, tentou consertar o erro, desencadeado por uma informação de falta de altitude no plano de voo do U-2, segundo as fontes, que não foram autorizadas a falar publicamente sobre o incidente.

Nenhum acidente ou ferimentos relativo à falha de 30 de abril foi informado, apesar de diversos voos terem sido cancelados ou atrasados.

A Lockheed Martin disse que conduz "testes robustos" em todos os seus sistemas e que responderá a perguntas da administração federal de aviação.

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