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Facebook vai desaparecer até 2020, diz analista

Para Eric Jackson, rede social terá dificuldades para migrar para o universo móvel

"O Facebook pode comprar um monte de empresas novas, mas eles ainda serão um web site, grande e gordo, o que é diferente de um aplicativo móvel”, disse (Getty Images)

"O Facebook pode comprar um monte de empresas novas, mas eles ainda serão um web site, grande e gordo, o que é diferente de um aplicativo móvel”, disse (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2012 às 10h01.

São Paulo – Todo ápice é seguido de decadência e para o analista e investidor da Ironfire Capital, Eric Jackson, a do Facebook irá acontecer até o final desta década.

“Em cinco ou oito anos, o Facebook irá desaparecer da maneira que o Yahoo! desapareceu. A empresa fundada por Jerry Yang ainda tem 13 mil funcionários, mas hoje possui valor de mercado de apenas 10% em relação ao início dos anos 2000”, afirmou ele durante o programa “Squawk on the Street”, da CNBC.

Para Jackson, o crescimento das plataformas móveis e o surgimento de novos aplicativos vai comprometer o Facebook, uma empresa construída sobre o paradigma de um web site.

“O mundo está mudando mais rápido, se tornando mais competitivo. Eu acho que aqueles que foram dominantes em uma geração anterior terão dificuldades para migrar para um novo tempo”, afirmou.

"O Facebook pode comprar um monte de empresas novas, mas eles ainda serão um web site, grande e gordo, o que é diferente de um aplicativo móvel”, completou ele.

Algumas das compras recentes anunciadas pelo Facebook, como a da empresa de geolocalização Gowalla e a do Instagram, já anunciam essa mudança em direção ao universo móvel.

Apesar disso - e diferente do Google -, o Facebook ainda não possui modelos de negócios para seus apps.

Esse teria sido um dos motivos para a queda do preço das ações da empresa. Colocados à venda por 38 dólares, os papéis são negociados atualmente por cerca de 26,90 dólares.

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