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Facebook processado por supostamente vigiar conversa privada

"Nós acreditamos que essas alegações não têm fundamento e nós vamos nos defender de forma energética", informou o Facebook ao CNET


	Facebook: autores do processo alegam que atitude do Facebook viola a lei de privacidade cibernética chamada Electronic Communications Privacy Act
 (Reprodução)

Facebook: autores do processo alegam que atitude do Facebook viola a lei de privacidade cibernética chamada Electronic Communications Privacy Act (Reprodução)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 3 de janeiro de 2014 às 15h03.

O Facebook é alvo de uma ação federal conjunta movida por internautas da Califórnia, EUA, que alegam que a rede social monitora as conversas privadas entre usuários em seu serviço de mensagens instântaneas.

Os autores do processo acusam a empresa de fazer isso com o objetivo de "melhorar seus algoritmos de marketing e aumentar a habilidade da rede social de obter mais lucros com dados de usuários", segundo o CNET.

O processo cita um estudo da empresa de segurança High-Tech Bridge que diz que o Facebook entende cada mensagem enviada com um link como uma opção curtir, portanto, usa essas informações são usadas para exibir publicidade direcionada.

"Nós acreditamos que essas alegações não têm fundamento e nós vamos nos defender de forma energética", informou o Facebook ao CNET.

A acusação conjunta pede que o Facebook pare de monitorar as mensagens trocadas no serviço de bate-papo e que pague 100 dólares (238 reais) para cada dia que rede social coletou esses dados pessoais, que são supostamente privados.

"Fazer com que os usuários pensem que as mensagens que eles trocam são privadas cria uma oportunidade especialmente lucrativa para o Facebook, porque quem utiliza o serviço acredita que a comunicação por esse meio é livre de vigilância. Isso faz com que as pessoas estejam mais propícias a revelarem coisas que elas não diriam se soubessem que estão sendo monitorado", dizem os autores do processo Matthew Campbell e Michael Hurley, que alegam que a atitude do Facebook viola a lei de privacidade cibernética chamada Electronic Communications Privacy Act.

Veja abaixo a acusação na íntegra:

Campbell v Facebook

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