Tecnologia

Facebook planeja regras mais estritas para pesquisas

Rede social planeja revisar os critérios de análise dos pedidos para acessar informação de seus 1,32 bilhão de usuários ativos


	Facebook: revisão ocorre depois de um experimento psicológico de 2012 ter criado furor na rede social
 (Karen Bleier/AFP)

Facebook: revisão ocorre depois de um experimento psicológico de 2012 ter criado furor na rede social (Karen Bleier/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2014 às 17h54.

Rio de Janeiro - O Facebook planeja revisar os critérios de análise dos pedidos para acessar informação de seus 1,32 bilhão de usuários ativos depois de um experimento psicológico de 2012 ter criado furor na rede social.

Haverá uma análise mais estrita dos pedidos para pesquisas, para propósitos internos ou acadêmicos, que lidem com conteúdo pessoal ou de grupos específicos de pessoas, disse o diretor de tecnologia Mike Schroepfer.

Ele não deu detalhes de quais seriam as novas regras.

O Facebook disse que novos engenheiros serão informados sobre as novas práticas de pesquisas da companhia durante treinamento.

Quaisquer pesquisas acadêmicas que o Facebook realizar serão agora publicadas em um único site.

Um porta-voz do Facebook informou em julho que um experimento com aproximadamente 700 mil usuários em 2012 irritou internautas e disse que a companhia mudaria o modo como lidava com as pesquisas.

No estudo, o Facebook realizou experimentos com o estado emocional dos usuários para fazê-los publicar conteúdo positivo ou negativo em seu feed de notícias.

"Apesar de se tratar de um importante tema de pesquisa, não estávamos preparados para as reações recebidas pela pesquisa quando foi publicada", escreveu Schroepfer nesta quinta-feira.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookInternetPrivacidadeRedes sociaisSites

Mais de Tecnologia

Irã suspende bloqueio ao WhatsApp após 2 anos de restrições

Qualcomm vence disputa judicial contra Arm e poderá usar licenciamentos da Nuvia

China constrói 1.200 fábricas inteligentes avançadas e instala mais de 4 milhões de estações base 5G

Lilium, de aviões elétricos, encerra operações após falência e demissão de 1.000 funcionários