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Facebook permitirá que usuários desativem anúncios políticos

Zuckerberg anuncia que usuários poderão escolher a opção de não ver mais anúncios políticos

Facebook: Zuckerberg altera política de anúncios da rede social (Stephen Lam/Reuters)

Facebook: Zuckerberg altera política de anúncios da rede social (Stephen Lam/Reuters)

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Maria Eduarda Cury

Publicado em 17 de junho de 2020 às 17h19.

Após o grande escândalo de fake news envolvendo as eleições presidenciais dos Estados Unidos e o Facebook, a rede social vem implementando mudanças para manter seus usuários longe de informações falsas. Em um post no blog oficial do Facebook, foi anunciado que agora o usuário terá a opção de desativar os anúncios políticos.

Neste ano, muitas das reclamações dos usuários eram direcionadas ao fato de que os anúncios estavam aparecendo com muito mais frequência do que o comum.

Como essa ação faz parte do movimento do Facebook de incentivar os seus usuários a se registrarem e votarem, Zuckerberg comentou que irá continuar promovendo a conscientização política pela rede social - mas com a possibilidade de desativar os anúncios em excesso.

Na próxima vez que o usuário se deparar com um anúncio político, ele poderá utilizar a ferramenta de desativar todos os anúncios deste gênero - mas também é possível desativá-la diretamente nas configurações da rede social. "Acredito que o Facebook tem a responsabilidade não apenas de impedir a supressão de eleitores - que atinge desproporcionalmente pessoas de cor - mas também de apoiar ativamente o envolvimento, o registro e a participação de eleitores bem informados", escreveu Zuckerberg.

Com o movimento de conscientizar os usuários politicamente, Zuckerberg comentou que tem a intenção de aumentar o número de votantes em 4 milhões, com o Voting Information Center desenvolvido para os Estados Unidos. Segundo ele, esse Centro estará em destaque no topo da página inicial do Facebook e, também, do Instagram.

Nessa divisão, serão incluídas publicações oficiais dos candidatos e também informações verificadas sobre o processo eleitoral, além de atualizações sobre os locais de votação. A ferramenta deve começar, para os usuários dos EUA, a funcionar já nesta semana, e chegará para os outros países até o final de 2020.

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