Facebook - Sede (pshab/Flickr)
Da Redação
Publicado em 24 de novembro de 2010 às 16h19.
São Paulo – O escritório de patentes dos Estados Unidos aprovou uma solicitação feita pelo Facebook para ter os direitos sobre a palavra “face” (face ou rosto, em inglês). Para ter a marca registrada, a empresa responsável pela rede social mais popular do mundo, precisa pagar uma taxa à entidade e apresentar uma declaração de que usará o termo comercialmente.
A autorização do escritório de patentes dá exclusividade ao uso de “face” pela empresa apenas em casos que tratem de “serviços de telecomunicação, que envolvam salas de bate-papo e transmissão de mensagens entre usuários de computador, no campo de interesse geral, e se tratando de assuntos sociais e de entretenimento”.
À rede norte-americana CNN, advogados especializados em patentes se disseram céticos quanto à concessão de uma palavra tão genérica ao Facebook. Em agosto, enquanto a empresa ainda aguardava a aprovação do pedido, o empresário Aaron Greenspan chegou a formalizar um pedido de tempo para protocolar uma declaração contrária ao registro.
Greenspan, que foi colega do presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, na Universidade de Harvard, é proprietário da empresa Think Computer que tem um aplicativo de pagamentos móveis chamado FaceCash. Agora ele pode ser forçado a mudar o nome do programa.
A outra metade do nome da rede social também tem gerado desconfortos nos Estados Unidos. Em agosto, o Facebook processou a rede social para professores Teachbook justamente por causa da terminação do nome. O site de viagens Placebook, pressionado, também se viu forçado a mudar de nome e agora se chama Triptrace.
Os imbróglios envolvendo nomenclaturas podem não parar por aí. A Apple, que neste ano incluiu em seus aparelhos iPhone, iPod touch e Mac a videochamada, batizou o recurso de FaceTime. Já o tablet da Research In Motion, embora não tenha relação com redes sociais, leva o nome de PlayBook.