Tecnologia

Facebook anuncia rede social privada, o Facebook at Work

Facebook at Work será uma rede social privada para ser usada por empresas. O lançamento ao público deve acontecer ainda em 2015, de acordo com diretor de engenharia

Facebook: nova rede da empresa será privada e para empresas
 (Jonathan Leibson/Getty Images)

Facebook: nova rede da empresa será privada e para empresas (Jonathan Leibson/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2015 às 12h00.

São Paulo – O Facebook anuncia oficialmente hoje que está trabalhando em uma versão da rede social para o ambiente de trabalho. Ela será chamada de Facebook at Work.

De maneira geral, o Facebook at Work será uma versão fechada do Facebook. Empresas ao redor do mundo poderão criar suas próprias redes sociais, nas quais apenas empregados autorizados poderiam participar.

“Quando entrei no Facebook, usávamos muito e-mail. Mas isso foi diminuindo com o tempo e passamos a usar o próprio Facebook como ferramenta para comunicação interna”, disse a EXAME.com Lars Rasmussen, diretor de engenharia do Facebook.

Rasmussen define o Facebook at Work como “uma rede social privada”.

As primeiras imagens da nova ferramenta mostram que o visual é extremamente parecido com o Facebook normal. “Um dos grandes benefícios do Facebook at Work é que os usuários não precisam aprender nada novo, já que ele funciona exatamente como o Facebook”, afirma Rasmussen.

Ambiente de testes

Nos últimos quatro anos, funcionários do Facebook vinham fazendo uso de uma rede privada. Era uma espécie de embrião do Facebook at Work. Foi somente no último ano, no entanto, que foi colocada em prática a ideia de que aquilo poderia ser um produto.

Desde então, algumas empresas serviram como cobaias para o Facebook. O foco foi em companhia de tamanho médio a grande. Setores diferentes foram escolhidos para ver como a tecnologia se sairia de maneira geral.

“Como a ideia é de uma rede social particular, nosso interesse era em testar o Facebook at Work em médias e grandes empresas. Não fazia sentido testar em ambientes muito pequenos”, afirmou Rasmussen.

Dentro do Facebook at Work estarão todas as ferramentas já conhecidas pelos usuários. Será possível usar o chat ou criar grupos (mas somente com pessoas que façam parte da mesma rede privada que o usuário).

Uma das barreiras no momento é que não será possível usar uma conta do Facebook at Work nos apps independentes (como o Messenger). Tudo deverá ser feito dentro do próprio app do Facebook at Work que será disponibilizado para smartphones.

Sou da paz

Ao contrário do que se acreditava anteriormente, o movimento do Facebook não tem como intenção competir com empresas como a Microsoft ou o Google dentro de empresas – ao menos por enquanto.

O Facebook at Work não terá funcionalidades de edição de texto ou de planilhas compartilhadas – como o Google Docs ou programas do pacote Office, da Microsoft.

A novidade do Facebook tampouco atinge o LinkedIn, uma rede social voltada ao público profissional. Não é possível fazer contatos com funcinários de outras empresas, que é parte do apelo do LinkedIn.

O Facebook at Work continua em testes. De acordo com Rasmussen, ele deve ser lançado ao mercado ainda em 2015, mas não existe data certa.

Por enquanto, o Facebook at Work funciona de graça. “Aqui no Facebook nós pensamos o produto, sem pensar em monetização. Queremos que ele se espalhe e que as pessoas tenham a oportunidade de usá-lo. Por conta disso, ainda não pensamos se em algum momento ele terá anúncios ou se cobraremos uma mensalidade. Isso fica para o futuro”, afirmou Rasmussen.

Acompanhe tudo sobre:AppsEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookGoogleIndústria eletroeletrônicaInternetLinkedInMicrosoftRedes sociaisSmartphonesTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

Como a greve da Amazon nos EUA pode atrasar entregas de Natal

Como o Google Maps ajudou a solucionar um crime

China avança em logística com o AR-500, helicóptero não tripulado

Apple promete investimento de US$ 1 bilhão para colocar fim à crise com Indonésia