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Executivos discutem o futuro das SmartTVs

De acordo com executivo da Samgung, 2011 deve fechar com 2,5 milhões de SmartTVs vendidos

Nova geração de aparelhos vai permitir acessar conteúdo sob demanda, acessar redes sociais e até ler e-mails (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2011 às 10h53.

São Paulo – Executivos de três grandes players do mercado de televisores e de conteúdo se reuniram, hoje, em São Paulo, para discutir o futuro das SmartTVs, nova geração de aparelhos que se conecta a web, faz o download de conteúdo sob demanda, acessa as redes sociais, recebe aplicativos etc.

O gerente da linha de TV da Samsung Brasil, Rafael Cintra, o gerente de SmartTV da LG, Milton Neto, e o diretor de marketing da Netflix, Nicolas Scafuro, apontaram os novos rumos da relação usuário-televisor durante o INFO Wrap Up, realizado esta manhã, no prédio da editora Abril. Além deles, o encontro também contou a participação de Alexandre Colcher, da consultoria Accenture.

De acordo com Cintra, da Samgung, 2011 deve fechar com 2,5 milhões de SmartTVs vendidos. “A cada ano, 10 milhões de televisores são vendidos no mundo todo. Esse ano, os televisores de tubo devem desaparecer das prateleiras. Uma outra tendência é a substituição das telas de LCD pelas de LED”, explicou ele.

Nos próximos anos, a participação dos aparelhos no mercado deve crescer ainda mais, devido ao barateamento dos dispositivos promovido pela ampliação da escala de produção.

“Teremos uma mudança na forma como se relacionamos com nossos televisores. Teremos os canais tradicionais, lineares, mas também passaremos a consumir conteúdo sob demanda”, afirma Milton Neto, da LG.

Para os executivos, a baixa velocidade da banda larga no Brasil não deve ser um impedimento para a adoção das SmarTVs.


“Apesar de algumas restrições, o brasileiro ainda passa horas conectado, faz o download de um turbilhão de filmes e de outros conteúdos. Com uma conexão de 500 kbps, o usuário pode até assistir a um filme na Netflix. Com cerca de 4 Mbps, ele assiste o mesmo filme em HD”, diz Nicolas Scafuro.

TV com apps

Em relação ao mercado de aplicativos, a tendência é que o desenvolvimento fique a cargo das próprias empresas neste momento inicial. Isso porque cada uma delas possui sua própria plataforma, diferente da polarização Android versus iOS presente no mercado de tablets e smartphones.

Segundo Milton Neto, a LG já possui mais de 300 apps para seus televisores, com boa parte deles em português, todos desenvolvidos em HTML e Flash.

“Hoje, existem mais TVs conectadas do que tablets, mas os desenvolvedores ainda não descobriram esse filão”, diz Milton Neto, da LG.

“Assim como os tablets e smartphones, as SmartTVs serão uma plataforma para gerar negócios envolvendo fabricantes, parceiros, desenvolvedores e usuários”, finalizou Rafael Cintra, da Samsung.

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São Paulo – Executivos de três grandes players do mercado de televisores e de conteúdo se reuniram, hoje, em São Paulo, para discutir o futuro das SmartTVs, nova geração de aparelhos que se conecta a web, faz o download de conteúdo sob demanda, acessa as redes sociais, recebe aplicativos etc.

O gerente da linha de TV da Samsung Brasil, Rafael Cintra, o gerente de SmartTV da LG, Milton Neto, e o diretor de marketing da Netflix, Nicolas Scafuro, apontaram os novos rumos da relação usuário-televisor durante o INFO Wrap Up, realizado esta manhã, no prédio da editora Abril. Além deles, o encontro também contou a participação de Alexandre Colcher, da consultoria Accenture.

De acordo com Cintra, da Samgung, 2011 deve fechar com 2,5 milhões de SmartTVs vendidos. “A cada ano, 10 milhões de televisores são vendidos no mundo todo. Esse ano, os televisores de tubo devem desaparecer das prateleiras. Uma outra tendência é a substituição das telas de LCD pelas de LED”, explicou ele.

Nos próximos anos, a participação dos aparelhos no mercado deve crescer ainda mais, devido ao barateamento dos dispositivos promovido pela ampliação da escala de produção.

“Teremos uma mudança na forma como se relacionamos com nossos televisores. Teremos os canais tradicionais, lineares, mas também passaremos a consumir conteúdo sob demanda”, afirma Milton Neto, da LG.

Para os executivos, a baixa velocidade da banda larga no Brasil não deve ser um impedimento para a adoção das SmarTVs.


“Apesar de algumas restrições, o brasileiro ainda passa horas conectado, faz o download de um turbilhão de filmes e de outros conteúdos. Com uma conexão de 500 kbps, o usuário pode até assistir a um filme na Netflix. Com cerca de 4 Mbps, ele assiste o mesmo filme em HD”, diz Nicolas Scafuro.

TV com apps

Em relação ao mercado de aplicativos, a tendência é que o desenvolvimento fique a cargo das próprias empresas neste momento inicial. Isso porque cada uma delas possui sua própria plataforma, diferente da polarização Android versus iOS presente no mercado de tablets e smartphones.

Segundo Milton Neto, a LG já possui mais de 300 apps para seus televisores, com boa parte deles em português, todos desenvolvidos em HTML e Flash.

“Hoje, existem mais TVs conectadas do que tablets, mas os desenvolvedores ainda não descobriram esse filão”, diz Milton Neto, da LG.

“Assim como os tablets e smartphones, as SmartTVs serão uma plataforma para gerar negócios envolvendo fabricantes, parceiros, desenvolvedores e usuários”, finalizou Rafael Cintra, da Samsung.

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