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EUA vão usar SMS para alertar sobre catástrofes

Mensagens de textos serão assinadas pelo presidente Obama; mecanismo deve estar disponível em todo o país apenas em 2012

As mensagens deverão ter até 90 caracteres (Getty Images)

As mensagens deverão ter até 90 caracteres (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2011 às 15h20.

Nova York - Um sistema nacional alertará nos Estados Unidos sobre situações de catástrofe através de mensagens de texto de emergência do presidente Barack Obama e de organismos chave do governo enviadas a usuários de telefonia móvel.

Este serviço gratuito, chamado de Rede de Alertas Pessoais Localizados (PLAN, em inglês), foi divulgado na terça-feira e deve estar disponível no fim deste ano em Nova York e em abril de 2012 no resto do país.

As mensagens urgentes sobre ameaças terroristas, desastres naturais e outros acontecimentos de emergência serão enviadas através das companhias participantes AT&T, Sprint, T-Mobile e Verizon, a telefones celulares habilitados.

A "PLAN pode fazer uma enorme diferença em caso de desastres como os recentes tornados no Alabama, onde minutos - ou inclusive segundos - de advertência adiconal podem separar a vida da morte", disse Julius Genachowski, presidente da Comissão Federal de Comunicações (FCC), em uma declaração.

As mensagens serão enviadas a aparelhos habilitados em zonas geográficas determinadas em vez de a todos os usuários registrados. Os smartphones são atualmente os únicos aparelhos celulares com capacidade tecnológica para receber as mensagens.

O anúncio deste sistema foi feito na terça-feira no World Trade Center em Nova York, palco dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.

Os alertas serão mensagens com um texto de 90 caracteres ou menos.

Haverá três tipos de alertas: os emitidos pelo presidente dos Estados Unidos, os que envolvam ameaças iminentes à segurança, e os alertas "amber" para sequestros.

As empresas participantes podem permitir aos assinantes bloquear todos os alertas, exceto os presidenciais, de acordo com o anúncio do FCC.

Genachowski disse que outras companhias participarão no próximo ano.

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