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EUA tentaram infectar programa nuclear da Coreia com malware

Os Estados Unidos criaram uma arma digital para sabotar o programa nuclear da Coreia do Norte. No entanto, o vírus não conseguiu invadir os sistemas do país

Coreia do Norte: os EUA queriam invadir o projeto nuclear norte-coreano com um malware semelhante ao Stuxnet (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2015 às 09h35.

A arma digital criada pelos Estados Unidos e Israel para sabotar o programa nuclear do Irã foi reproduzida para também atacar os planos nucleares da Coreia do Norte . As informações são da Reuters.

Em 2010, os americanos lançaram um malware com o objetivo de sabotar o programa nuclear da Coreia do Norte. O vírus não conseguiu invadir os sistemas norte-coreanos, mas teria sido ativado caso encontrasse configurações em coreano em um determinado sistema industrial.

O programa teria sido desenvolvido em paralelo com o Stuxnet, um malware implantado contra programa nuclear do Irã e que teve muito mais sucesso. A partir de um pen drive, a Stuxnet foi capaz de infectar sistemas de controle em usinas nucleares iranianas, causando a destruição de milhares de centrífugas nucleares.

Acreditava-se que o programa nuclear norte-coreano usava uma tecnologia parecida ao do iraniano, mas os americanos descobriram que ela era protegida pelo isolamento da internet norte-coreana. Computadores e o acesso à internet são rigidamente controlados na Coreia do Norte, dificultando que malwares externos invadam o sistema interno.

Mas, segundo a Reuters, o vírus infectou alguns computadores norte-coreanos. Um analista da Kaspersky teria encontrado uma variante da Stuxnet no país em março ou abril de 2010.

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A arma digital criada pelos Estados Unidos e Israel para sabotar o programa nuclear do Irã foi reproduzida para também atacar os planos nucleares da Coreia do Norte . As informações são da Reuters.

Em 2010, os americanos lançaram um malware com o objetivo de sabotar o programa nuclear da Coreia do Norte. O vírus não conseguiu invadir os sistemas norte-coreanos, mas teria sido ativado caso encontrasse configurações em coreano em um determinado sistema industrial.

O programa teria sido desenvolvido em paralelo com o Stuxnet, um malware implantado contra programa nuclear do Irã e que teve muito mais sucesso. A partir de um pen drive, a Stuxnet foi capaz de infectar sistemas de controle em usinas nucleares iranianas, causando a destruição de milhares de centrífugas nucleares.

Acreditava-se que o programa nuclear norte-coreano usava uma tecnologia parecida ao do iraniano, mas os americanos descobriram que ela era protegida pelo isolamento da internet norte-coreana. Computadores e o acesso à internet são rigidamente controlados na Coreia do Norte, dificultando que malwares externos invadam o sistema interno.

Mas, segundo a Reuters, o vírus infectou alguns computadores norte-coreanos. Um analista da Kaspersky teria encontrado uma variante da Stuxnet no país em março ou abril de 2010.

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