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EUA querem lutar contra os jihadistas na internet

Washington pediu que a batalha contra o Estado Islâmico se estenda à web


	Jihadista do Estado Islâmico agita a faca momentos antes de executar jornalista
 (Ho/AFP)

Jihadista do Estado Islâmico agita a faca momentos antes de executar jornalista (Ho/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2014 às 08h46.

Cidade do Kuwait - Washington pediu nesta segunda-feira que a batalha contra o grupo Estado Islâmico (EI) se estenda à internet, enquanto que os membros da coalizão internacional se reúnem para debater as formas de deter a propaganda jihadista na web.

O general americano reformado John Allen assegurou, no encontro realizado na Cidade do Kuwait, que o EI está promovendo seu "tipo de guerra horrível na internet, onde recruta e perverte inocentes".

"Só quando competirmos com a presença do EI na rede, quando negarmos a legitimidade da mensagem que mandam aos jovens, só então venceremos realmente o EI", afirmou Allen.

Allen, que coordena a campanha militar da coalizão internacional contra os jihadistas, está reunido com representantes dos demais países da aliança, incluindo Bahrein, Reino Unido, Egito, França, Iraque, Jordânia, Líbano, Omã, Qatar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

O EI, que conquistou inúmeros territórios na Síria e no Iraque e proclamou neles um califado, intensifica sua presença na rede, postando vídeos de propaganda para recrutar novos jihadistas e até gravações das brutalidades que comete, como a decapitação de reféns.

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