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EUA dizem que não podem incluir WikiLeaks em "lista negra"

Governo americano disse não ter provas para incluir o site no grupo composto por traficantes e terroristas

Políticos pressionam para que o WikiLeaks entre na "lista negra" (Joe Raedle/Getty Images)

Políticos pressionam para que o WikiLeaks entre na "lista negra" (Joe Raedle/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2011 às 17h11.

Washington - O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos afirmou nesta sexta-feira que carece de provas suficientes para pôr o site WikiLeaks ou seu fundador, Julian Assange, em sua "lista negra", após o vazamento de milhares de documentos da diplomacia americana.

"Neste momento não temos provas de que Julian Assange ou o WikiLeaks reúnam os critérios sob os quais podemos designar ou colocar as pessoas" na lista de sanções, disse o Departamento do Tesouro em comunicado.

A agência federal divulgou o comunicado depois que o legislador republicano por Nova York, Peter King, solicitou a inclusão do WikiLeaks na lista de sanções do escritório para o controle de bens estrangeiros do Departamento do Tesouro.

King, que preside o comitê de segurança nacional da Câmara de Representantes, quer que o Departamento do Tesouro inclua o WikiLeaks nessa lista por considerar que o vazamento de milhares de documentos diplomáticos - alguns de alta sensibilidade política - se assemelha a um ato de agressão militar.

No entanto, os critérios para a inclusão nessa "lista negra" são estabelecidos pelo Congresso ou pelo Executivo, que geralmente aplicam sanções a narcotraficantes ou pessoas e entidades que apoiam o terrorismo internacional.

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