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Estudo liga gene a maior risco de Alzheimer em afromericanos

Os afro-americanos têm taxas muito mais elevadas de incidência tardia do Alzheimer - a forma mais comum da doença - do que os brancos


	Reitz: "Esta descoberta sugere que as bases genéticas do mal de Alzheimer podem variar entre diferentes populações e, portanto, não devem ser tratadas de forma homogênea"
 (AFP)

Reitz: "Esta descoberta sugere que as bases genéticas do mal de Alzheimer podem variar entre diferentes populações e, portanto, não devem ser tratadas de forma homogênea" (AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2013 às 21h00.

Uma variedade genética de alguns afro-americanos faz com que estes tenham quase o dobro do risco de desenvolver algum tipo de Alzheimer de manifestação tardia, embora a mesma combinação genética não pareça aumentar o risco na população branca, revelou um estudo nesta terça-feira.

"Esta descoberta sugere que as bases genéticas do mal de Alzheimer podem variar entre diferentes populações e, portanto, não devem ser tratadas de forma homogênea", afirmou Christiane Reitz, do Centro Médico da Universidade de Columbia no Jornal da Associação Médica Americana (JAMA).

Os afro-americanos têm taxas muito mais elevadas de incidência tardia do Alzheimer - a forma mais comum da doença - do que os brancos.

O estudo analisou dados genéticos de cerca de 6.000 afro-americanos no maior estudo sobre genes de Alzheimer feito com esta população.

Segundo a pesquisa, uma variedade do gene ABCA7 está ligada a uma incidência maior de aparecimento tardio do Alzheimer entre afro-americanos. Este gene está relacionado com a produção de colesterol e lipídios.

Isto sugere que tratamentos que combatem o colesterol elevado e doenças vasculares também podem ser eficazes para a prevenção do Alzheimer.

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