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Estado de São Paulo cria prontuário digital para o SUS

O projeto permitirá acesso imediato ao histórico de atendimento em qualquer unidade do SUS da rede paulista


	Médica é vista em sala de emergência de hospital do SUS: todo o sistema vai funcionar em "nuvem"
 (REUTERS/Pilar Olivares)

Médica é vista em sala de emergência de hospital do SUS: todo o sistema vai funcionar em "nuvem" (REUTERS/Pilar Olivares)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2013 às 10h13.

São Paulo - A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo lança nesta segunda-feira, 19, um modelo inédito de prontuário eletrônico unificado dos pacientes. O projeto permitirá acesso imediato ao histórico de atendimento em qualquer unidade do Sistema Único de Saúde (SUS) da rede estadual paulista. Esse será o último grande anúncio da gestão do secretário Giovanni Guido Cerri, que pediu demissão na semana passada. Ele será substituído pelo infectologista David Uip.

Atualmente, o sistema dos hospitais não é integrado. Se um paciente é atendido em uma unidade e depois se dirige a outra, não existe em rede um histórico do prontuário. Por isso, o médico precisa reiniciar o processo de anamnese, a avaliação clínica. O mesmo procedimento vale para as internações.

O projeto, que recebeu o nome de S4SP (Saúde para São Paulo), começou a ser desenhado no início do ano passado. Ele foi desenvolvido em parceria com a Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp) e recebeu investimentos de R$ 56 milhões. A empresa estatal garantirá o sigilo das informações de cerca de 20 milhões de pacientes do SUS no Estado.

Todo o sistema vai funcionar em "nuvem". No ano passado, o programa foi implementado em 11 hospitais da capital, entre eles o Instituto do Coração (Incor), que serviram como piloto para análise e ajustes. Agora, o programa será estendido para outros 22 serviços, até mesmo em cidades do interior e do litoral, como Sorocaba e Santos. O modelo foi inspirado em outros semelhantes usados no Canadá, na Inglaterra e na Austrália.

A ideia da secretaria é que, até o fim de 2014, o sistema esteja funcionando nas 57 unidades de administração direta (incluindo hospitais, ambulatórios, laboratórios e farmácias) e nas 37 unidades gerenciadas por organizações sociais (OS).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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