Tecnologia

Esta startup quer solucionar o maior problema dos wearables

A Ineda diz ter criado um processador que consome tão pouca energia que um relógio inteligente feito com ele funcionaria 30 dias sem recarga de bateria


	Galaxy Gear 2: com novo processador, a bateria de relógios inteligentes podem aguentar 30 dias sem serem recarregadas
 (Bloomberg)

Galaxy Gear 2: com novo processador, a bateria de relógios inteligentes podem aguentar 30 dias sem serem recarregadas (Bloomberg)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 8 de abril de 2014 às 14h34.

São Paulo – Uma empresa quase desconhecida está prometendo revolucionar o mercado de tecnologia vestível. A Ineda Systems, que trabalha na Índia e nos EUA, afirma ter desenvolvido um processador que consome tão pouca energia da bateria que fará com que os dispositivos só precisem ser carregados a cada 30 dias.

Inicialmente, o processador estava sendo desenvolvido para ser usado em smartphones. A tecnologia, chamada pela empresa de Dhanush, consumiria apenas um décimo da energia que os processadores atuais precisam para funcionar. Com isso, uma carga de bateria seria suficiente para uma autonomia de até um mês em dispositivos que usem seu processador.

Isso pode significar uma mudança e tanto para o mercado de tecnologia vestível. Um grande problema enfrentado pelas fabricantes hoje é dar boa autonomia a esse tipo de gadget (como os relógios inteligentes). Com o tamanho diminuto deles, o espaço disponível para bateria é muito menor do que em um smartphone ou tablet. Quanto confiança um relógio inteligente que pode se desligar no meio do dia inspira em seu dono? Pouca.

“Nós tentamos melhorar a experiência para os dispositivos vestíveis e a vida da bateria”, disse Dasaradha Gude, co-fundador e CEO da empresa, ao site Re/code.

A empresa está trabalhando em captação de recursos. Ela já conseguiu 30 milhões de dólares. As fontes de investimento são respeitáveis: Samsung e Qualcomm estão entre elas.

A Ineda Systems está trabalhando em quatro modelos diferentes de processador, indo do “Nano” ao “Advanced” (avançado). Eles servirão para diferentes usos, desde simples monitores de atividade que usam menos recursos, até relógios inteligentes com mais funcionalidades.

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