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Esta é a tecnologia que pode revelar seu lado mais bondoso

Premissa de “colocar-se no lugar do outro” será enfatizada nos próximos anos

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. (Elitsa Deykova/Getty Images)

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Ariane Alves

Publicado em 13 de dezembro de 2018 às, 10h27.

São Paulo - Existem vários estudos sobre as consequências negativas do uso de dispositivos tecnológicos, como dependência, ansiedade e depressão. Porém, há inúmeras maneiras de despertar sensações positivas em pessoas conectadas. Uma delas já é considerada grande promessa justamente por sua premissa: inserir as pessoas em diversas situações e ambientes utilizando um meio além do físico.

A realidade virtual, tecnologia que é aprimorada constantemente e já se faz presente no cotidiano de algumas empresas, carrega consigo o potencial de provocar emoções honestas de solidariedade ao permitir que os usuários “se coloquem no lugar do outro”. É o que mostra um estudo publicado em outubro na revista PLOS ONE intitulado “Construindo uma empatia de longo prazo: uma comparação em larga escala das perspectivas tradicionais e da realidade virtual” (tradução livre).

Utilizando óculos de realidade virtual, os pesquisadores da Universidade de Stanford conduziram os participantes por uma experiência intensa, a de se tornar um sem-teto. Durante sete minutos, as pessoas eram guiadas por um narrador ao longo de vários cenários, como o de escolher itens do apartamento para vender e tentar pagar o aluguel ou ter que se abrigar em um ponto de ônibus para dormir.

Veja a seguir um trailer da experiência:

Mais proximidade que as outras mídias

As impressões dos participantes foram comparadas com outros grupos que vivenciaram a proposta de maneiras diferentes. “As pessoas que viram o que seria perder seus empregos e lares desenvolveram uma compaixão mais duradoura em relação aos sem-teto em comparação àqueles que exploraram outras versões de mídia, como o texto”, afirma a página de imprensa da Universidade.

O grupo da realidade virtual também tornou-se mais propício a assinar petições para apoiar os sem-teto. Uma pesquisa de acompanhamento mostrou que os participantes também mantiveram uma atitude de empatia generalizada por mais tempo.

“Nós tendemos a pensar em empatia como algo que você tem ou não tem", disse Zaki, professor assistente de psicologia e co-autor do artigo. “Mas muitos estudos demonstraram que a empatia não é apenas uma característica. É algo que você pode trabalhar e aumentar ou diminuir em diferentes situações”. Como próximo passo, a equipe quer entender quais são exatamente as nuances da realidade virtual que afetam as pessoas, impulsionando suas emoções e aumentando sua positividade.

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