Tecnologia

Escritores chineses pedem a Apple indenização de US$ 1,9 mi

Eles acusam a empresa de distribuir ilegalmente seus livros por meio de aplicativos disponíveis na loja virtual da Apple Store

A Apple disse estar muito ocupada com o lançamento do novo iPhone 4S em Pequim, previsto para esta sexta, e não tem condições de dar atenção à denúncia dos escritores (Justin Sullivan/Getty Images)

A Apple disse estar muito ocupada com o lançamento do novo iPhone 4S em Pequim, previsto para esta sexta, e não tem condições de dar atenção à denúncia dos escritores (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2012 às 10h45.

Pequim - Nove escritores chineses estão pedindo indenização ao gigante tecnológico Apple no valor de US$ 1,9 milhão pela suposta distribuição ilegal de seus livros por meio de aplicativos disponíveis na loja virtual da Apple Store.

Conforme publicou o jornal 'China Daily' nesta terça-feira, o Tribunal Popular Intermédio Número 2 de Pequim aceitou o processo apresentado pelos autores em outubro de forma conjunta, através da Aliança pelos Direitos dos Escritores.

Os autores acusam a empresa americana de lucrar com a publicação de seus livros sem a permissão dos proprietários dos direitos autorais.

O porta-voz da associação, que luta para proteger os direitos de propriedade intelectual na rede, Bei Zhicheng, disse que a companhia fundada por Steve Jobs - morto em outubro - comunicou aos escritores que eles não haviam enviado 'documentos suficientes' e o e-mail que enviaram em julho à Apple 'não se ajustava ao padrão da empresa'.

Um funcionário do departamento de Relações Públicas da Apple na China, citado pelo jornal, se negou a comentar o caso. Limitou-se a explicar que a empresa está muito ocupada com o lançamento do novo iPhone 4S em Pequim, previsto para esta sexta, e não tem condições de dar atenção a denúncia dos escritores.

De acordo com um membro do tribunal, Li Zhitao, o julgamento poderá ser aberto depois do Festival da Primavera, a partir de fevereiro.

A Aliança pelos Direitos dos Autores protagonizou em março de 2011 um processo similar contra o buscador chinês Baidu, que teve de retirar 2,8 milhões de documentos de sua biblioteca virtual.

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