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Escolas britânicas vigiarão internet para evitar jihadismo

A medida corresponde à crescente preocupação pelos casos de jovens que deixaram as famílias no Reino Unido para viajar à Síria

Internet: os colégios deverão acompanhar de perto o uso da internet pelos alunos e ensiná-los a utilizá-la de maneira segura (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2015 às 08h02.

Londres - As escolas britânicas deverão vigiar o acesso dos alunos à internet como parte de um programa do governo para evitar a radicalização entre os adolescentes, informou nesta terça-feira a ministra da Educação britânica, Nicky Morgan.

A medida corresponde à crescente preocupação pelos casos de jovens que deixaram as famílias no Reino Unido para viajar à Síria a fim de se unir ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Segundo Morgan, em alguns casos os alunos puderam acessar informações sobre o EI no próprio colégio.

De acordo com o plano, os colégios deverão acompanhar de perto o uso da internet pelos alunos e ensiná-los a utilizá-la de maneira segura, segundo o Ministério da Educação.

Esses planos fazem parte de um amplo programa de medidas para o setor da Educação, que também inclui a luta contra o assédio através da internet e a pornografia na rede.

"Como mãe, vi como é importante é o papel da internet na educação das crianças. Mas ela também traz riscos, e é por isso que devemos fazer tudo o que pudermos para ajudar as crianças a se sentirem seguras, na escola e em casa", disse Morgan.

Em fevereiro, três adolescentes do bairro de Bethnal Green, no leste de Londres, viajaram para Istambul com a intenção de ir à Síria para se unir ao EI, em um caso que gerou grande preocupação do governo britânico.

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Londres - As escolas britânicas deverão vigiar o acesso dos alunos à internet como parte de um programa do governo para evitar a radicalização entre os adolescentes, informou nesta terça-feira a ministra da Educação britânica, Nicky Morgan.

A medida corresponde à crescente preocupação pelos casos de jovens que deixaram as famílias no Reino Unido para viajar à Síria a fim de se unir ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Segundo Morgan, em alguns casos os alunos puderam acessar informações sobre o EI no próprio colégio.

De acordo com o plano, os colégios deverão acompanhar de perto o uso da internet pelos alunos e ensiná-los a utilizá-la de maneira segura, segundo o Ministério da Educação.

Esses planos fazem parte de um amplo programa de medidas para o setor da Educação, que também inclui a luta contra o assédio através da internet e a pornografia na rede.

"Como mãe, vi como é importante é o papel da internet na educação das crianças. Mas ela também traz riscos, e é por isso que devemos fazer tudo o que pudermos para ajudar as crianças a se sentirem seguras, na escola e em casa", disse Morgan.

Em fevereiro, três adolescentes do bairro de Bethnal Green, no leste de Londres, viajaram para Istambul com a intenção de ir à Síria para se unir ao EI, em um caso que gerou grande preocupação do governo britânico.

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