Todo procedimento de análise ocorre dentro da máquina
Da Redação
Publicado em 1 de junho de 2011 às 09h07.
São Paulo - Uma simples amostra é coletada com uma pequena escova na boca e, em 10 minutos, o paciente pode saber se lesões suspeitas são ou não câncer. Esse novo teste para diagnosticar tumores malignos na cavidade oral usa a nanotecnologia para fazer caber as funções de um laboratório em um bio-chip do tamanho de um cartão de crédito.
Basta remover algumas células da boca com uma escova, colocá-las no chip e inseri-lo na máquina que funciona a bateria. O resultado sai em 8 a 10 minutos. O atual procedimento para exames envolve uma biópsia que deve ser feita em laboratório.
No sistema, desenvolvido por pesquisadores das Universidade de Sheffield e Rice, a amostra é colocada nos circuitos e as células do paciente passam por canais de microfluidos do tamanho de pequenas veiais. Lá dentro, elas entram em contato com bio-marcadores, produtos que reagem somente a um tipo específico de célula doente. A máquina usa então dois LEDs para iluminar o material, e as células saudáveis e doentes podem ser diferenciadas pela maneira como respondem à luz depois de receber o produto.
A ideia é que a máquina possa ser usada em consultórios de dentistas, por exemplo, o que aumentaria a rapidez de diagnósticos e, consequentemente, as chances de sobrevivência do paciente. O projeto foi desenvolvido a partir de uma doação de R$2 milhões do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos.
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