Em um ano, EUA teriam comandado 231 ciberataques
De acordo com Washington Post, aproximadamente três quartos das ações teriam sido contra países como Irã, Rússia, China e Coréia do Norte
Talita Abrantes
Publicado em 2 de setembro de 2013 às 10h03.
São Paulo - Durante 2011, os Estados Unidos teriam comandado 231 operações de ciberataque, segundo informações do jornal The Washington Post com base em documentos secretos vazados pelo ex-agente Edward Snowden .
Segundo a publicação, cerca de três quartos das operações seriam contra “alvos de alta prioridade”, como Irã, Rússia, China e Coreia do Norte. O projeto teria custado, segundo a publicação, 653 milhões de dólares.
“Os documentos providos por Snowden e entrevistas com ex-agentes americanos descrevem uma campanha de invasão a computadores que é muito maior e mais agressiva do que era imaginado”, afirma a publicação. “A administração Obama trata tais operações como clandestinas e nega conhecê-las”.
O jornal cita que supostamente um vírus de computador, conhecido como Stuxnet, teria sido usado em ataques em 2009 e 2010 para destruir centrífugas nucleares no Irã. O programa malicioso, que teria sido desenvolvido por EUA e Israel, “é citado como o uso mais dramático de uma arma cibernética”, afirma.
De acordo com o jornal, os documentos revelam que, só em 2011, programas teriam sido implantados em cerca de 68.975 máquinas, mas só 8,448 teriam sido usadas, de fato. Para este ano, a expectativa seria aumentar para 85 mil o número de implantes. Tais programas teriam a função de copiar dados armazenados, entre outras atribuições.
“Segundo a doutrina americana, tais operações são conhecidas como “exploração”, não “ataque”, mas eles são precursores essenciais de ataque e defesa”, afirma o jornal.
Este ano, ainda segundo a publicação, os Estados Unidos supostamente pretendem desembolsar cerca de 1 bilhão de dólares com operações cibernéticas. O orçamento total do programa de espionagem americano para 2013 seria de US$ 52,6 bilhões.
Na última terça, o Exército Eletrônico da Síria (SEA, em inglês), um grupo de hackers que apoia o presidente sírio, Bashar al-Assad, derrubou o site do New York Times, que ficou algumas horas fora do ar. Esta foi a segunda vez em duas semanas, que o site do jornal foi atacado por hackers.
São Paulo - Durante 2011, os Estados Unidos teriam comandado 231 operações de ciberataque, segundo informações do jornal The Washington Post com base em documentos secretos vazados pelo ex-agente Edward Snowden .
Segundo a publicação, cerca de três quartos das operações seriam contra “alvos de alta prioridade”, como Irã, Rússia, China e Coreia do Norte. O projeto teria custado, segundo a publicação, 653 milhões de dólares.
“Os documentos providos por Snowden e entrevistas com ex-agentes americanos descrevem uma campanha de invasão a computadores que é muito maior e mais agressiva do que era imaginado”, afirma a publicação. “A administração Obama trata tais operações como clandestinas e nega conhecê-las”.
O jornal cita que supostamente um vírus de computador, conhecido como Stuxnet, teria sido usado em ataques em 2009 e 2010 para destruir centrífugas nucleares no Irã. O programa malicioso, que teria sido desenvolvido por EUA e Israel, “é citado como o uso mais dramático de uma arma cibernética”, afirma.
De acordo com o jornal, os documentos revelam que, só em 2011, programas teriam sido implantados em cerca de 68.975 máquinas, mas só 8,448 teriam sido usadas, de fato. Para este ano, a expectativa seria aumentar para 85 mil o número de implantes. Tais programas teriam a função de copiar dados armazenados, entre outras atribuições.
“Segundo a doutrina americana, tais operações são conhecidas como “exploração”, não “ataque”, mas eles são precursores essenciais de ataque e defesa”, afirma o jornal.
Este ano, ainda segundo a publicação, os Estados Unidos supostamente pretendem desembolsar cerca de 1 bilhão de dólares com operações cibernéticas. O orçamento total do programa de espionagem americano para 2013 seria de US$ 52,6 bilhões.
Na última terça, o Exército Eletrônico da Síria (SEA, em inglês), um grupo de hackers que apoia o presidente sírio, Bashar al-Assad, derrubou o site do New York Times, que ficou algumas horas fora do ar. Esta foi a segunda vez em duas semanas, que o site do jornal foi atacado por hackers.