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Em 3 a 5 anos, TV sob demanda vai predominar, diz Telecine

Hoje a percepção de valor do assinante está principalmente nos canais lineares, mas isso tende a migrar para o serviço que os canais oferecem aos assinantes

Televisão: lançamento do serviço para não assinantes, o que deve levar ainda algum tempo, será através das operadoras de TV (Getty Images)

Televisão: lançamento do serviço para não assinantes, o que deve levar ainda algum tempo, será através das operadoras de TV (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2013 às 14h24.

São Paulo - "Em três a cinco anos, o valor da assinatura dos canais Telecine residirá principalmente no on-demand." A afirmação é do diretor geral dos canais Telecine, João Mesquita, que participou de painel no Congresso ABTA 2013 nesta quinta, 8. Segundo ele, hoje a percepção de valor do assinante está principalmente nos canais lineares, mas que isso tende a migrar para o serviço que os canais oferecem aos assinantes com um acervo de aproximadamente 1,5 mil títulos. "Em algum tempo, o linear é que será complementar ao on-demand", completou.

Vem daí a estratégia da programadora de lançar o Telecine Play para não assinantes de TV, conforme anunciou o diretor geral da Globosat, Alberto Pecegueiro, também no evento da ABTA. Segundo Mesquita, uma pesquisa encomendada pelo canal mostra que 32% das pessoas estão dispostas a pagar R$ 30,00 ou mais por uma assinatura de um serviço de vídeo com conteúdos premium, disponíveis na primeira janela de TV, como é o caso do Telecine Play.

Mesquita explicou, no entanto, que não há interesse da programadora em atuar em um relacionamento direto com o cliente. Por isso o lançamento do serviço para não assinantes, o que deve levar ainda algum tempo, será através das operadoras de TV. "Temos um casamento com as operadoras", disse. "Não temos interesse em criar uma área de relacionamento e outra billing, não é o nosso negócio", completou.

João Mesquita disse ainda que essa migração para o não linear faz sentido em um canal premium de filmes, mas não acredita que o mesmo aconteça com outros tipos de programação.

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