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Do digital para o físico: Oya Care anuncia primeira clínica em SP

Startup com foco na saúde feminina oferece mais soluções em ginecologia, fertilidade e contracepção com atendimento no Itaim Bibi

Stephanie von Staa Toledo, fundadora da Oya Care (Nathalie Artaxo/Reprodução)
Laura Pancini

Repórter

Publicado em 4 de maio de 2023 às 13h40.

Última atualização em 4 de maio de 2023 às 16h04.

A Oya Care acaba de dar seu primeiro passo para o mundo físico. A healthtech com foco na saúde feminina, antes totalmente digital, acaba de anunciar a abertura da sua primeira clínica em São Paulo, na região do Itaim Bibi.

Criada com a intenção de trazer mais informação para as mulheres sobre seus corpos, e, portanto, mais autonomia, hoje a startup contempla as principais áreas da ginecologia: atendimento geral, contracepção e fertilidade.

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Seu primeiro produto foi a “Descoberta da Fertilidade”, um exame digital de R$ 389 – era cem reais mais caro em 2021 –  que analisa estilo de vida, histórico familiar, ciclo menstrual, idade e o hormônio antimülleriano (HAM).

Atendendo a demanda das “oyanas”, como são chamadas as clientes da Oya, a healthtech logo desenvolveu duas novas linhas de cuidado: ginecologia (com atendimento urgente e check-up) e contraceptivo, para descobrir o método anticoncepcional ideal. Agora, há a possibilidade de inserir o DIU ou implante diretamente na clínica em São Paulo.

Clínica da Oya Care: atendimento é na região do Itaim Bibi (Juliana Vomero/Divulgação)

Por dentro da Oya

O atendimento online ainda é o meio principal, mas ter uma clínica se mostrou essencial para o crescimento da marca. “É um nível adicional de responsabilidade”, conta a fundadora, Stephanie von Staa Toledo, em entrevista à EXAME. “Mas 20% dos casos que atendíamos precisavam ir para um próximo passo, como ir numa clínica física, e lá não sabíamos como elas seriam atendidas”. O corpo clínico é o mesmo das teleconsultas da Oya.

A Oya Care já passou por duas rodadas de investimento, em 2021 e 2022. A primeira, de 800 mil dólares, e a segunda, de 3 milhões de dólares. As “oyanas” foram de 55 para 3 mil mais ou menos no mesmo período, mostrando um crescimento médio, mas constante.

“Nosso comprometimento é com a qualidade. Devagar e sempre, porque com saúde não se pode errar”, disse a fundadora. “Queremos continuar sempre a acolher sem preconceitos; ser fácil de agendar, cancelar e remarcar; estar sempre no horário e ter transparência nos preços, algo que em saúde normalmente não se sabe”.

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