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DM4-2095br Pavilion

A sofisticação dessa máquina com tela de 14 polegadas não está só no alumínio escovado da tampa e da parte interna. O laptop possui boa configuração e até leitor de impressões digitais. O recurso é bom para quem não quer digitar o login no Windows ou em sites. Basta usar um gerenciador para cadastrar os […]

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2012 às 13h08.

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A sofisticação dessa máquina com tela de 14 polegadas não está só no alumínio escovado da tampa e da parte interna. O laptop possui boa configuração e até leitor de impressões digitais. O recurso é bom para quem não quer digitar o login no Windows ou em sites. Basta usar um gerenciador para cadastrar os dedos. Pena não ter USB 3.0 para cópia veloz de arquivos. As três portas USB são 2.0. 

O que temos dentro dessa beleza metálica? Um processador Core i7 2620M, com dois núcleos de frequência 2,7 GHz, uma das CPU mais potentes da linha Sandy Bridge dual-core. A diferença de performance entre esse processador e outros de quatro núcleos só fica evidente mesmo durante tarefas que pesam muito sobre a CPU, como alguns tipos de codificação de vídeos. 

Para navegar na internet, usar o Word e realizar outras atividades mais simples, o 2620M é quase indistinguível de seus parceiros de quatro núcleos. É até possível que ele ganhe uma pequena vantagem ao executar aplicações que utilizem um único núcleo, pois é mais fácil para um processador dual core utilizar o recurso overclock dinâmico que, no caso do 2620M, aumenta a frequência máxima de operação para 3,4 GHz. 

Nas outras duas opções de configuração, o Pavilion DM4 oferece um Core i5 e um Core i3, que são perceptivelmente inferiores ao Core i7 que testamos. A coroa de melhor relação custo-benefício vai para o modelo com Core i5, embora o Core i7 tenha um desempenho superior. Aqueles que procuram uma CPU mais potente não têm grandes dificuldades para encontrar alternativas mais baratas, como o Samsung RF511. 

Uma pena que essa atenção que os grandes fabricantes de notebooks têm dados à CPU não se estende ao processamento gráfico. No caso do Pavilion que testamos, a HP incluiu uma placa de vídeo de entrada: a AMD Radeon HD 6470M. Dentre as GPU mais modestas, ela até pode ser considerada uma das mais hábeis. Porém, não espere ser capaz de rodar um jogo no calibre do Metro 2033 com um nível de detalhe alto. De qualquer modo, a mera presença de uma placa de vídeo em um notebook de 14 polegadas já é uma vantagem razoável. 

Depois desse comentário sobre a configuração do Pavilion DM4, os resultados desiguais dos benchmarks não devem surpreender. Como era de se esperar, o PCMark 7 agraciou o desempenho desse notebook com uma excelente nota: 2137 pontos. O 3DMark 11, por sua vez, também deu uma nota previsivelmente mediana para a performance gráfica: 564 pontos. No entanto, quando o avaliador se preocupa com os gráficos do DirectX 9, como é o caso do 3DMark06, a nota melhora muito: 4936 pontos. Claro, os 6 GB de RAM e o HD de 750 GB (5400 RPM) também influenciaram esses resultados. No caso do PCMark 7, o HDD puxou a pontuação do DM4 para baixo. 

 

Benchmark PCMark 7 (em pontos)
Barras maiores indicam melhor desempenho

Positivo Premium N8820

3.675

Itautec Infoway Note W7535

2.223

HP Pavilion dm4-2095br

2.137

MSI FX420

2.093

LG P420 5110

1.902

Benchmark 3DMark06 (em pontos)
Barras maiores indicam melhor desempenho

HP Pavilion dm4-2095br

4936

MSI FX420

4844

Positivo Premium N8820

4749

Itautec Infoway Note W7535

4030

LG P420 5110

3505

Nada de muito excitante acontece no país das conexões do Pavilion DM4. A lista de portas de rede inclui ethernet, Wi-Fi n e bluetooth. Os sinais multimídia passam através de uma HDMI, de uma VGA e de duas P2. Por fim, o DM4 também possui um drive DVD-RW e um leitor de cartão. Já mencionamos a falta da USB 3.0, mas é preciso reconhecer que essa omissão não é simplesmente uma decisão estapafúrdia da HP. 

Os chipsets atuais da Intel não têm suporte nativo ao USB 3.0, esse é um recurso que só virá com o lançamento do Panther Point em conjunto com as CPU Ivy Bridge. Desse modo, motherboards baseadas em torno de chipsets da Intel são obrigadas a utilizar um chip controlador de outro fornecedor (Renesas/NEC) para incluir a USB 3.0. Os métodos de implementação variam, mas o custo é geralmente muito similar ao da implementação da USB 2.0. Portanto, embora a ausência da portinha azul seja compreensível, é difícil justificá-la em um computador como o DM4 Pavilion, que é mais avançado que a média. De qualquer forma, levando em conta a ubiquidade dos aparelhos com USB 2.0 e a velocidade mediana do HD desse notebook, você não veria grande diferença de desempenho se o USB 3.0 fosse incluído. Sucumbamos, então, à sabedoria das apresentações de PowerPoint: o que os olhos não veem o coração não sente, certo? 

Falemos agora daquilo que o coração sente. A HP mandou o a linha Pavilion para uma clínica de estética e as máquinas voltaram cobertas por uma sedutora liga metálica repleta de linhas lascivas. Tudo bem, o DM4 não é um Envy, mas também não deixa de ser um notebook atraente apesar da quantidade maior de plástico utilizado na sua construção. No final das contas, o humilde fundo de plástico também tem suas vantagens: graças a ele, os componentes internos se tornam mais acessíveis. 

Além disso, podemos suspirar aliviados ao levantar a tampa do DM4 porque o teclado é espaçoso e segue o padrão ABNT2. Esse Pavilion não tem botões dedicados para as funções de mídia (e. g. “play”, “stop”, etc.), mas eles não fazem muita falta. O touchpad também é razoável se ignorarmos os gestos de multitoque, que as máquinas baseadas no Windows dificilmente implementam de forma satisfatória. Curiosamente, o botão que desliga o touchpad continua integrado ao próprio touchpad, o que pode causar alguma confusão nos primeiros encontros com o DM4.

 Antes de apresentar essa máquina para seus pais, esteja avisado de que ela é como aquelas garotas que são lindas até abrirem a boca. Basta dar boot no DM4 para s deparar com uma dock cheia de programas de utilidade questionável. Alguns aplicativos, como o já mencionado gerenciador de chaves com leitura biométrica, são até interessantes, mas a maioria só está lá para poluir a área de trabalho. Infelizmente, esse tipo de prática é bastante comum: Asus, Sony, Dell e outros têm suas versões de inutilitários. É tão difícil entender que um grupo dois ou três aplicativos que se destinam a um fim prático tem mais valor do que toneladas de shovelware? Mas o quesito software do DM4 não é completamente negativo. Pelo menos a dock da HP é personalizável e o sistema utilizado é o Windows 7 Professional. Passemos para o potencial do DM4 como plataforma multimídia. O sistema de áudio, como em tantos outros notebooks, é deficiente. Falta potência e definição, especialmente nos sons agudos, que distorcem no volume máximo. O display, com resolução de 1366 x 768, não foge muito da média das telas de 14 polegadas. Por fim, a duração da bateria nos testes foi compatível com a configuração da máquina: 76 minutos. 

 

Duração da bateria em uso intenso
Barras maiores indicam melhor desempenho

Itautec Infoway Note W7535

1h55min

LG P420 5110

1h27min

HP Pavilion dm4-2095br

1h16min

Positivo Premium N8820

1h12min

MSI FX420

0h59min

Ficha técnica

Tela14”
Processador 2620M 2,7 GHz
ArmazenamentoHD de 750 GB
GPURadeon HD 6470 1 GB
Memória RAM 6 GB
DriveDVD-RW
Peso2 kg
SOWindows 7 Professional
Resolução64 bits
Duração da bateria 1h 16min
ProcessadorIntel Core i7

Avaliação técnica

PrósProcessador potente; leitor biométrico; GPU dedicada;
ContrasPlaca de vídeo poderia ser melhor;
ConclusãoO DM4 oferece um bom equilíbrio entre configuração, acabamento e portabilidade, mas seu preço é um pouco elevado para a configuração oferecida;
Média8.0
PreçoR$ 3499
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