Tecnologia

Dilma reclama da falta de velocidade na internet para ministro

Presidente deu uma 'bronca' em Paulo Bernardo e pediu uma velocidade mais alta para a internet do país

A presidente Dilma Rousseff: país deve melhorar a infraestrutura de internet (Getty Images)

A presidente Dilma Rousseff: país deve melhorar a infraestrutura de internet (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2011 às 18h27.

Brasília - O governo federal poderá investir R$ 1 bilhão por ano até 2014 na melhoria da infraestrutura para que o país tenha maiores velocidades de internet nos próximos anos. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, esteve reunido hoje (20) com a presidente Dilma Rousseff, e disse que levou “uma bronca” e recebeu orientações para que o país avance nesse setor.

“Ela [Dilma] quer de uma vez por todas dotar o Brasil de uma grande infraestrutura de comunicações. Temos que oferecer ao consumidor brasileiro a melhor internet possível hoje e nos preparar para nos próximos quatro anos dar um salto em direção a velocidades muito mais rápidas”.

A presidente já tinha orientado que a velocidade mínima a ser oferecida pelo Programa Nacional de Banda Larga deveria ser de 1 megabit por segundo a R$ 35 por mês, acima dos 600 quilobits por segundo que estava sendo negociado com as empresas. Agora, além da popularização da banda larga, Dilma quer melhorar a infraestrutura de rede do país, com o apoio da Telebras e da iniciativa privada.

“Ela acha que banda larga popularizada é fundamental, mas isso não basta. Existe mercado no Brasil para fazer internet com velocidade muito mais rápida, e com investimento poderemos baratear muito”. Segundo o ministro, os investimentos serão preferencialmente privados, mas a presidente autorizou investimentos públicos no setor.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilDilma RousseffInternetPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Tecnologia

Robôs de carregamento transformam mercado de veículos elétricos na China

Xangai se consolida como terceiro maior centro global de fintech

Taxa de autossuficiência energética da China fica acima de 80% em 2024

Japão testa medicamento que faz crescer dentes perdidos em humanos