Designer da Apple: criadores do iPhone são "maníacos"
Time de 16 designers é liderado pelo guru britânico Jonathan Ive
Da Redação
Publicado em 1 de agosto de 2012 às 11h45.
San Jose - A celebrada equipe de desenho industrial da Apple é um grupo de cerca de 16 "maníacos" do mundo inteiro que passam muito tempo sentados à mesa de uma cozinha discutindo ideias.
Na terça-feira, a mais valiosa companhia de tecnologia no planeta ofereceu um raro vislumbre de seu bem guardado processo interno de design de hardware, que resultou em alguns dos mais elogiados bens eletrônicos de consumo do planeta.
Em um importante julgamento de patentes contra a Samsung Electronics, iniciado esta semana nos Estados Unidos, a companhia levou Christopher Stringer, que integra a equipe de design da Apple há 17 anos, ao tribunal como sua primeira testemunha.
Stringer oferecia a perfeita imagem de um designer, com seu cabelo longo, baba grisalha e terno claro acompanhado por uma gravata preta fina.
"Nosso papel é imaginar produtos que não existem e guiá-los para a vida", disse ele ao júri.
Os produtos da Apple - especialmente o seminal iPhone - são tidos em alta consideração pelo setor. O aparelho que revolucionou o setor de celulares inteligentes ocupa posição importante entre as peças expostas no Museu de Arte Moderna de San Francisco, que destaca as obras de vanguarda.
A empresa, que acusa a sua arquirrival sul-coreana de copiar o projeto e recursos do iPhone e iPad, tem grande dívida criativa para com o guru de design Jonathan Ive e a equipe de designers britânicos, australianos, norte-americanos, japoneses e alemães que ele comanda há mais de uma década.
Stringer contou que os 15 ou 16 designers da Apple, liderados pelo britânico Ive, que recentemente foi sagrado cavaleiro pela rainha, trabalham em todos os produtos da empresa e dedicam tempo a discuti-los toda semana, em geral sentados à mesa da cozinha.
É lá que o grupo "se sente mais confortável", ele disse.
A equipe de Ive trabalha em um grande estúdio aberto na sede da Apple em Cupertino, Califórnia, com um sistema de som que toca música alta e acesso estritamente limitado a pequeno número dos demais funcionários da companhia, de acordo com um perfil de Ive publicado em 2006 pela revista Business Week.
A maior parte da equipe trabalha lado a lado há 15 ou 20 anos, disse Stringer, que tem "centenas" de patentes de design sob seu nome.
"Somos um grupo bem maníaco de pessoas. Somos obcecados por detalhes." Stringer trabalhou no iPhone original e na maioria de todos os produtos móveis da Apple.
Assim que a ideia de design de um produto é solidificada durante uma reunião, a equipe faz desenhos e projetos com ajuda de computadores. A equipe não segue um processo criativo linear, disse Stringer, com os conceitos desenvolvidos podendo ser descartados se uma ideia melhor surgir.
"Estamos sempre questionando", disse ele. Stringer listou alguns problemas de manufatura do iPhone original, desde a instalação do vidro da tela muito perto do esqueleto de metal do aparelho a fazer furos no vidro.
"As pessoas achavam que nós eramos loucos", disse ele.
San Jose - A celebrada equipe de desenho industrial da Apple é um grupo de cerca de 16 "maníacos" do mundo inteiro que passam muito tempo sentados à mesa de uma cozinha discutindo ideias.
Na terça-feira, a mais valiosa companhia de tecnologia no planeta ofereceu um raro vislumbre de seu bem guardado processo interno de design de hardware, que resultou em alguns dos mais elogiados bens eletrônicos de consumo do planeta.
Em um importante julgamento de patentes contra a Samsung Electronics, iniciado esta semana nos Estados Unidos, a companhia levou Christopher Stringer, que integra a equipe de design da Apple há 17 anos, ao tribunal como sua primeira testemunha.
Stringer oferecia a perfeita imagem de um designer, com seu cabelo longo, baba grisalha e terno claro acompanhado por uma gravata preta fina.
"Nosso papel é imaginar produtos que não existem e guiá-los para a vida", disse ele ao júri.
Os produtos da Apple - especialmente o seminal iPhone - são tidos em alta consideração pelo setor. O aparelho que revolucionou o setor de celulares inteligentes ocupa posição importante entre as peças expostas no Museu de Arte Moderna de San Francisco, que destaca as obras de vanguarda.
A empresa, que acusa a sua arquirrival sul-coreana de copiar o projeto e recursos do iPhone e iPad, tem grande dívida criativa para com o guru de design Jonathan Ive e a equipe de designers britânicos, australianos, norte-americanos, japoneses e alemães que ele comanda há mais de uma década.
Stringer contou que os 15 ou 16 designers da Apple, liderados pelo britânico Ive, que recentemente foi sagrado cavaleiro pela rainha, trabalham em todos os produtos da empresa e dedicam tempo a discuti-los toda semana, em geral sentados à mesa da cozinha.
É lá que o grupo "se sente mais confortável", ele disse.
A equipe de Ive trabalha em um grande estúdio aberto na sede da Apple em Cupertino, Califórnia, com um sistema de som que toca música alta e acesso estritamente limitado a pequeno número dos demais funcionários da companhia, de acordo com um perfil de Ive publicado em 2006 pela revista Business Week.
A maior parte da equipe trabalha lado a lado há 15 ou 20 anos, disse Stringer, que tem "centenas" de patentes de design sob seu nome.
"Somos um grupo bem maníaco de pessoas. Somos obcecados por detalhes." Stringer trabalhou no iPhone original e na maioria de todos os produtos móveis da Apple.
Assim que a ideia de design de um produto é solidificada durante uma reunião, a equipe faz desenhos e projetos com ajuda de computadores. A equipe não segue um processo criativo linear, disse Stringer, com os conceitos desenvolvidos podendo ser descartados se uma ideia melhor surgir.
"Estamos sempre questionando", disse ele. Stringer listou alguns problemas de manufatura do iPhone original, desde a instalação do vidro da tela muito perto do esqueleto de metal do aparelho a fazer furos no vidro.
"As pessoas achavam que nós eramos loucos", disse ele.