Ser breve nas conversas ao celular não é a única maneira de diminuir o peso da conta telefônica no orçamento pessoal, revela uma pesquisa do instituto de defesa do consumidor Pro Teste. A escolha do plano mais adequado ao perfil de uso pode ser decisiva na redução dos custos, como mostra o levantamento realizado com 567 planos, em nove Estados (SP, RJ, MG, PR, SC, RS, BA, PE, GO) e no Distrito Federal.

A partir dos dados obtidos na pesquisa, o Pro Teste elaborou um simulador que aponta qual o plano mais econômico, conforme a duração e o destino das ligações ( se quiser saber o plano indicado para o seu perfil, clique aqui ).

Analisando-se os perfis mais comuns, o estudo mostra uma aparente contradição. Embora 80% dos aparelhos no Brasil sejam pré-pagos, principalmente por essa forma de funcionamento não exigir o pagamento de mensalidade, esses são os planos com maior tendência a encarecer o uso do celular, já que os minutos de ligação custam até o dobro do cobrado nos pós-pagos. Optar pelo pré-pago, portanto, só compensa no caso de quem faz pouquíssimas ligações.

A análise também apontou para uma alternância na operadora com preços mais vantajosos, da versão anterior da pesquisa para esta. Em 2006, os planos mais econômicos eram oferecidos, em sua maioria, pela Claro, enquanto em 2007 a Vivo aparece no topo da lista de economia em sete da dez regiões pesquisadas.

O fator responsável pelo salto da Vivo é justamente permitir ao cliente, num dos seus planos, optar pelo serviço em que prefere pagar mais barato, conforme o próprio perfil. Cabe ao consumidor definir se usa mais a quantidade de minutos locais, ligações DDD e roaming ou pacote de serviços, que inclui torpedos e wap (acesso à internet).