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Deezer renova apps e site, e cresce no Brasil

O serviço de música, que anunciou nova versão hoje, tem no Brasil sua operação que cresce mais velozmente

Axel Dauchez, CEO da Deezer: novas ferramentas para descobrir músicas (Reprodução / Deezer)

Maurício Grego

Publicado em 6 de novembro de 2013 às 13h58.

São Paulo -- O serviço de música Deezer anunciou, hoje, novas versões de sua página na internet e dos apps para Android e iOS , além de um novo app para Mac . É um reforço para enfrentar concorrentes cada vez mais numerosos.

As novidades do Deezer, que serão liberadas aos usuários nas próximas semanas, estão principalmente nas ferramentas para a descoberta de novas músicas. Tanto no site como nos apps móveis, o usuário pode ver uma espécie de feed (no estilo do Facebook) com sugestões de músicas para ouvir.

Nele, há indicações de cerca de 50 editores do Deezer de diferentes países e também recomendações geradas por um algoritmo matemático. A Deezer diz que melhorou seu algoritmo de recomendação nessa nova versão.

O algoritmo agora leva em conta o que o usuário e seus amigos ouvem e outros dados para oferecer um cardápio musical mais abrangente. Além disso, podem-se filtrar as recomendações por região ou por gênero musical. E a classificação em gêneros está mais detalhada, com subgêneros.

“Se as pessoas ouvissem sempre as mesmas músicas, não haveria criação artística. Temos de encontrar maneiras de incentivá-las a conhecer novos artistas, álbuns e faixas”, disse Axel Dauchez, CEO da Deezer, durante a apresentação da nova versão em Londres.

Fundado na França em 2006, o Deezer está presente em 182 países. O serviço oferece 30 milhões de faixas musicais para audição por streaming. 75% dos usuários acessam o serviço pelo celular. Há uma modalidade gratuita e duas pagas.


Usuários pagantes têm acesso às músicas em dispositivos móveis e podem armazená-las para ouvir onde não há acesso à internet. A base de assinantes pagantes do serviço cresceu de 2 milhões para os atuais 5 milhões em um ano. “Nenhum outro serviço tem tantos assinantes em tantos países”, diz Dauchez.

O Deezer chegou ao Brasil no início deste ano. A empresa não revela quantos usuários tem aqui. Mas diz que o Brasil é o país onde o número de assinantes cresce mais rapidamente, seguido por México, Colômbia e Reino Unido.

A empresa reduziu, recentemente, a mensalidade de seu plano mais completo de 15 para 7,49 reais. A promoção é temporária, mas é provável que tenha ajudado a atrair mais usuários. “Estamos demonstrando que o brasileiro está disposto a pagar para ouvir música”, diz Mathieu Le Roux, diretor do Deezer para a América Latina.

Segundo a equipe do Deezer no Brasil, há mais de 1 milhão das músicas brasileiras nele. E, das faixas ouvidas no Brasil, mais de 60% são brasileiras.

A empresa vem enfrentando concorrência crescente. Rdio e Napster já atuam no Brasil. O Spotify deve chegar em breve. Em outros países, ainda há pesos-pesados como Xbox Music, iTunes Radio e Google Play Music.

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São Paulo -- O serviço de música Deezer anunciou, hoje, novas versões de sua página na internet e dos apps para Android e iOS , além de um novo app para Mac . É um reforço para enfrentar concorrentes cada vez mais numerosos.

As novidades do Deezer, que serão liberadas aos usuários nas próximas semanas, estão principalmente nas ferramentas para a descoberta de novas músicas. Tanto no site como nos apps móveis, o usuário pode ver uma espécie de feed (no estilo do Facebook) com sugestões de músicas para ouvir.

Nele, há indicações de cerca de 50 editores do Deezer de diferentes países e também recomendações geradas por um algoritmo matemático. A Deezer diz que melhorou seu algoritmo de recomendação nessa nova versão.

O algoritmo agora leva em conta o que o usuário e seus amigos ouvem e outros dados para oferecer um cardápio musical mais abrangente. Além disso, podem-se filtrar as recomendações por região ou por gênero musical. E a classificação em gêneros está mais detalhada, com subgêneros.

“Se as pessoas ouvissem sempre as mesmas músicas, não haveria criação artística. Temos de encontrar maneiras de incentivá-las a conhecer novos artistas, álbuns e faixas”, disse Axel Dauchez, CEO da Deezer, durante a apresentação da nova versão em Londres.

Fundado na França em 2006, o Deezer está presente em 182 países. O serviço oferece 30 milhões de faixas musicais para audição por streaming. 75% dos usuários acessam o serviço pelo celular. Há uma modalidade gratuita e duas pagas.


Usuários pagantes têm acesso às músicas em dispositivos móveis e podem armazená-las para ouvir onde não há acesso à internet. A base de assinantes pagantes do serviço cresceu de 2 milhões para os atuais 5 milhões em um ano. “Nenhum outro serviço tem tantos assinantes em tantos países”, diz Dauchez.

O Deezer chegou ao Brasil no início deste ano. A empresa não revela quantos usuários tem aqui. Mas diz que o Brasil é o país onde o número de assinantes cresce mais rapidamente, seguido por México, Colômbia e Reino Unido.

A empresa reduziu, recentemente, a mensalidade de seu plano mais completo de 15 para 7,49 reais. A promoção é temporária, mas é provável que tenha ajudado a atrair mais usuários. “Estamos demonstrando que o brasileiro está disposto a pagar para ouvir música”, diz Mathieu Le Roux, diretor do Deezer para a América Latina.

Segundo a equipe do Deezer no Brasil, há mais de 1 milhão das músicas brasileiras nele. E, das faixas ouvidas no Brasil, mais de 60% são brasileiras.

A empresa vem enfrentando concorrência crescente. Rdio e Napster já atuam no Brasil. O Spotify deve chegar em breve. Em outros países, ainda há pesos-pesados como Xbox Music, iTunes Radio e Google Play Music.

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