Iniciativa é parte da estratégia da empresa que visa ajudar comerciantes na jornada de fidelização de clientes (Infinitepay/Divulgação)
Repórter
Publicado em 19 de janeiro de 2024 às 13h04.
Última atualização em 19 de janeiro de 2024 às 13h05.
A CloudWalk, startup de pagamentos digitais com sede em São Paulo, que levar a tecnologia "tap-to-pay", uma tecnologia que transforma smartphones em leitores de cartões, para além das fronteiras brasileiras.
A inovação, que ganhou tração com uma parceria com Apple, de ver sua expansão de uso começar pelos Estados Unidos e, posteriormente, para a Ásia e o Oriente Médio.
Em 2023, a empresa alcançou o break even, com uma base de 1,1 milhão de clientes e uma receita anual aproximada de US$ 400 milhões. A trajetória de sucesso inclui um aporte de US$ 360 milhões em venture capital, que lançou a companhia para uma valuation de US$ 2,15 bilhões.
Se concentra nos Estados Unidos, de início faz sentido para o negócio. Trata-se de um mercado com um volume de transações dez vezes maior que o Brasil, apesar de estar atrás em termos de pagamentos digitais e instantâneos.
Além da tecnologia, a empresa quer levar a experiência brasileira em melhorar o fluxo de caixa dos comerciantes para apoiar o crescimento nos EUA, especialmente em um contexto de inflação elevada.
O primeiro passo nos EUA será através do aplicativo Jim.com, focado nas cidades de Nova York, São Francisco e Austin, oferecendo soluções de pagamentos.
A empresa, contando com cerca de 500 funcionários em 15 países, utiliza intensamente a inteligência artificial para otimizar suas operações, especialmente em atendimento ao cliente e compliance. A tecnologia tem sido um fator chave para a eficiência operacional da CloudWalk.
No Brasil, a CloudWalk se destaca com o InfinitePay, um produto que transforma smartphones em leitores de cartões, eliminando a necessidade de maquininhas tradicionais. A empresa também atua no segmento de e-commerce e oferece soluções de crédito.
Com a rentabilidade já alcançada, a CloudWalk se prepara para um futuro IPO, possivelmente nos EUA, no final de 2025.