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Dados pessoais de clientes da Nokia serão repassados para a Microsoft

Conclusão da venda da fabricante de dispositivos móveis deve ocorrer ainda em 2014

Nokia (Reuters)

Nokia (Reuters)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 19 de abril de 2014 às 11h22.

Os dados pessoais dos clientes da Nokia serão repassados para a Microsoft quando a venda da fabricante for concluída. Um comunicado por enviado por e-mail diz que, em breve, a "Microsoft assume a responsabilidade pelos seus dados pessoais e pelas relações contratuais relativas a produtos e serviços associados a Nokia".

A Nokia foi vendida para a Microsoft no início de setembro do ano passado por 7,2 bilhões de dólares — segundo a Forbes, em seus dias de glória, a empresa chegou a valer 340 bilhões de reais, cerca de 150 bilhões de dólares. A aquisição foi aprovada no começo deste mês. Contudo, o acordo incluía a divisão de dispositivos móveis da fabricante, mas não o setor de mapas, responsável pelo HERE, cujos dados de clientes não serão repassados para a Microsoft.

A gigante do software reforça seu comprometimento com a privacidade dos consumidores da Nokia. "A Microsoft está fortemente empenhada na proteção da sua privacidade e dos seus dados pessoais e continuará a recolher e a utilizar os seus dados pessoais da mesma forma e para os mesmos fins que a Nokia, pelo que não verificará qualquer diferença em resultado da venda", de acordo com o comunicado.

Após a conclusão desta venda, a divisão de Dispositivos e Serviços da Nokia passará a fazer parte da entidade finlandesa Microsoft Mobile Oy, uma subsidiária da Microsoft Corp. No entanto, a empresa finlandesa manteve seu portfólio de patentes, que é visto por analistas como uma promissora fonte de crescimento futuro, segundo a Reuters.

Vale notar que a Microsoft foi uma das empresas que colaboram com a agência de inteligância americana NSA divulgando dados pessoais de seus clientes ao governo, de acordo com o The Guardian. Em resposta à acusação, a empresa passou a criptografar dados de internet, evitando a suposta capacidade da NSA de vigiar as comunicações de internautas com os servidores da companhia.

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