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Custo para combater o cibercrime cresce 56% em 2011

Empresas gastam um média de 6 milhões de dólares por ano para se proteger de ataques feitos pela internet

Os crimes na internet aumentam e fica cada vez mais caro defender-se contra eles (Simon Stratford / SXC)

Os crimes na internet aumentam e fica cada vez mais caro defender-se contra eles (Simon Stratford / SXC)

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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2011 às 09h50.

São Paulo -- Uma pesquisa publicada nesta terça-feira pelo Ponemon Institute, especializado na análise de dados sobre privacidade e segurança, aponta que o custo para combater o cibercrime cresceu 56% nos Estados Unidos em 2011. A elevação afetou diretamente o orçamento de médias e grandes empresas. De acordo com o estudo encomendado pela americana Hewlett-Packard (HP), o gasto anual médio com a infraestrutura de segurança subiu para 6 milhões de dólares. Grandes companhias, como bancos e sites de varejo, chegam a gastar 36,5 milhões de dólares na manutenção de seus sistemas de proteção.

“Os ataques ficaram mais sofisticados e frequentes, aumentando o impacto financeiro na estrutura dessas organizações”, afirmou Tom Reilly, vice-presidente e gerente geral da HP para a área de segurança. “As companhias tentam amortecer esse impacto ao investir em tecnologias de segurança e de gerenciamento de risco, mas essa é uma luta difícil contra o cibercrime”, disse.

O executivo ainda apontou que diversas empresas registraram uma média de 72 tentativas de ataques por semana no período de um mês – um aumento de 45% em relação ao ano anterior. Segundo os dados divulgados, o tempo médio para a resolução de um único ataque é de 18 dias, com um custo aproximado de 420.000 dólares – um preço 70% mais alto do que o divulgado no estudo anterior.

“As consequências econômicas crescem na mesma proporção da frequência dos ataques. Hoje, é necessário entender o custo real do cibercrime para saber o quanto investir em segurança”, afirmou Larry Penomon, fundador do Ponemon Institute.

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