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Crise de água é delicada, avalia secretário de Alckmin

Secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, dizendo que a crise de falta d’água no Estado é mais 'delicada' do que a crise de energia elétrica.

água (Getty Images)

água (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 06h21.

Presidente da Companhia Energética de São Paulo (Cesp) nos últimos três anos, o engenheiro Mauro Arce, de 72 anos, reassume nesta quinta-feira, 10, o cargo de secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, dizendo que a crise de falta d’água no Estado é mais "delicada" do que a crise de energia elétrica.

"No caso da energia elétrica nós termos a (energia) térmica. Agora, não posso oferecer diesel e gás para as pessoas. Abastecimento (de água) é uma situação mais delicada porque não tem alternativa", disse Arce, que foi titular da pasta entre 1998 e 2006, nos governos Mário Covas e Geraldo Alckmin, do PSDB. Ele substitui Edson Giriboni, que será candidato a deputado federal pelo PV.

Na bagagem ele traz a experiência da última crise de estiagem do Sistema Cantareira, em 2004. À época, o nível de água do manancial chegou próximo a 20% da capacidade em pleno verão. Hoje, ele está em 12,5%. "Na ocasião, conseguimos sair (da crise) sem nenhum problema. Mas a redução dos reservatórios é pior hoje do que daquela vez", afirmou Arce.

Por conta disso, o novo secretário também não descarta a possibilidade de racionamento. "A gente tem de ter cautela. Às vezes se faz racionamento que não era necessário. Às vezes, ele deveria ter sido feito e não foi. Nesse momento temos que medir diariamente o comportamento das vazões nos reservatórios. Mas ainda vou me reunir com o pessoal da Sabesp para me inteirar da situação", disse Arce, que foi convidado ontem mesmo pelo governador para assumir o cargo.

Outra crise que ele terá de gerenciar é a disputa com o Rio de Janeiro e as cidades do Vale do Paraíba por causa do projeto de transposição de água da Bacia do Rio Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira. "Como a transposição do Rio São Francisco, a transposição do Paraíba é importante. É uma possibilidade de duas mãos."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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