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Criadora do 'Fortnite', Epic dá por perdida batalha judicial contra a Apple

Alto tribunal americano anunciou que não vai considerar as apelações de nenhuma das duas empresas no processo

Epic Games: companhia é famosa pelo jogo "Fortnite" (SOPA Images/Getty Images)
AFP

Agência de notícias

Publicado em 16 de janeiro de 2024 às 18h13.

Última atualização em 16 de janeiro de 2024 às 19h03.

O número 1 da Epic Games , empresa que desenvolveu o videogame popular "Fortnite", Tim Sweeney, deu por perdida, nesta terça-feira, 16, a batalha judicial conta a Apple para abrir os iPhones a lojas alternativas de aplicativos, após a recusa da Suprema Corte dos Estados Unidos de avaliar o caso.

O mais alto tribunal americano anunciou que não vai considerar as apelações de nenhuma das duas empresas neste longo processo, encerrando, desta forma, a disputa legal.

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"A batalha judicial para abrir o iOS a lojas e mecanismos de pagamento concorrentes está perdida nos Estados Unidos. Um triste desenlace para todos os desenvolvedores", escreveu Sweeney na rede social X.

Em 2020, a Epic entrou com uma ação contra Apple e Google, que dominam a economia ligada aos dispositivos móveis no mundo graças, respectivamente, aos sistemas operacionais Android e iOS, assim como as comissões sobre as compras dos usuários. O estúdio de videogame as acusa de praticar monopólio.

Apple e Google recebem até 30% em qualquer transação financeira feita em suas lojas de aplicativos.

Há dois anos, após o início do processo entre Epic e Apple, uma juíza federal americana pediu à fabricante dos iPhones que permitisse aos desenvolvedores propor formas de pagamento alternativas aos usuários. Mas considerou que a Epic não conseguiu provar que a Apple estivesse violando o direito à livre concorrência.

As duas empresas apelaram da decisão e o caso chegou à Suprema Corte.

No mês passado, a Epic teve uma vitória inesperada contra o Google nos Estados Unidos, quando um júri considerou que o gigante da internet abusa de seu poder para sufocar a concorrência no mercado de aplicativos móveis via Android.

Ao contrário da Apple, o Google autoriza as lojas alternativas. Mas a Epic aponta que esta postura é ilusória e o Andoid é tão fechado quanto o iOS.

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