SÃO PAULO (15h22) - A epidemia do vírus Klez.G continua a se espalhar no mundo inteiro. No Brasil, os fornecedores de antivírus não dão conta do número de solicitações do público, apenas sobre esse vírus.

Segundo Pedro Pajares, diretor da subsidiária brasileira da Panda Software, o telefone do suporte em sua empresa não tem parado um só instante nos últimos dias. O movimento quadruplicou, em especial a partir de quarta-feira [24/04] , diz Pajares. Ele acredita que, neste momento, as contaminações estão atingindo principalmente usuários que não têm proteção antivírus ou têm, mas sem atualização.

Em escala mundial, o número de casos ainda é bastante alto, mas apresesenta uma curva descendente. Segundo o acompanhamento diário da empresa MessageLabs, os dias de pico foram segunda e terça-feira, 22 e 23/04, quando o total de detecções ficou em torno de 31 mil. Os números caíram nos dias seguintes, até 15,3 mil na sexta-feira.

Por causa dessa alta incidência, as empresas especializadas já reviram, mais de uma vez, a classificação de risco para o Klez. Agora, o nível de risco está acima da média, especialmente devido à capacidade de disseminação do invasor.

O vírus Klez.G, também conhecido como Klez.H, Klez.I e outras denominações, envia e-mails em massa e modifica o Registro do Windows. Além disso, aproveita uma brecha de segurança existente no Internet Explorer 5.x, sem correções.

Se seu micro foi invadido pelo Klez, clique aqui para fazer o download de uma ferramenta gratuita que o remove.