CPI quer dados sobre as 841 antenas dos EUA no Brasil
Governo norte-americano teria informado que essas antenas são utilizadas para a comunicação entre Washington e a embaixada
Da Redação
Publicado em 5 de novembro de 2013 às 17h44.
Brasília - A presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da espionagem , senadora Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM), afirmou que o governo dos Estados Unidos têm autorização para o funcionamento de 841 antenas para comunicação própria no Brasil.
Segundo ela, a informação foi repassada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), e o governo norte-americano teria informado que essas antenas são utilizadas para a comunicação entre Washington e a embaixada, em Brasília, além dos consulados.
Contudo, Vanessa apontou que essas estruturas não estão restritas à embaixada e aos consulados norte-americanos no País e acrescentou ainda que parte dessas antenas é fixa e outra parte é móvel.
"Queremos uma explicação muito mais sólida da embaixada americana sobre a localização, potência e o uso dessas antenas", afirmou a senadora. "Não sei por que há antenas fora da embaixada e do consulado. É algo que queremos analisar." Questionada sobre se essas antenas poderiam ser utilizadas para espionar autoridades e empresas no País, Vanessa respondeu: "Tudo é possível".
A senadora disse ainda que também receberam autorização da Anatel para instalar antenas próprias no Brasil embaixadas de outros países, como França, com cinco; Chile, duas; e a Romênia, 20.
Brasília - A presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da espionagem , senadora Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM), afirmou que o governo dos Estados Unidos têm autorização para o funcionamento de 841 antenas para comunicação própria no Brasil.
Segundo ela, a informação foi repassada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), e o governo norte-americano teria informado que essas antenas são utilizadas para a comunicação entre Washington e a embaixada, em Brasília, além dos consulados.
Contudo, Vanessa apontou que essas estruturas não estão restritas à embaixada e aos consulados norte-americanos no País e acrescentou ainda que parte dessas antenas é fixa e outra parte é móvel.
"Queremos uma explicação muito mais sólida da embaixada americana sobre a localização, potência e o uso dessas antenas", afirmou a senadora. "Não sei por que há antenas fora da embaixada e do consulado. É algo que queremos analisar." Questionada sobre se essas antenas poderiam ser utilizadas para espionar autoridades e empresas no País, Vanessa respondeu: "Tudo é possível".
A senadora disse ainda que também receberam autorização da Anatel para instalar antenas próprias no Brasil embaixadas de outros países, como França, com cinco; Chile, duas; e a Romênia, 20.